16.2.07

"FRUTA" DO NOSSO JARDIM

NO SEGUIMENTO do referendo ao aborto, assistimos a muitas declarações de mau-perder; no entanto, e como já seria de esperar, Alberto João Jardim leva a palma a todas, com duas pérolas que o «Público» transcreveu no passado dia 16:
«Parece que, em Portugal, não há testículos para se dizer que o referendo acabou por ser um fracasso do regime político» - foi a primeira; e «Eu, se entender que a Assembleia da República está a fazer uma lei que atenta contra as normas da Constituição que defendem o valor da vida, vou levantar a inconstitucionalidade» - foi a segunda.
Quanto a esta (e salvo erro na transcrição ou do dicionário que aqui tenho), sucede que «levantar a inconstitucionalidade» significa «abolir ou eliminar o problema de inconstitucionalidade que possa haver».
Mas, se o facto de o Dr. Jardim andar confuso pode ser apenas um problema dele, já o mesmo não se poderá dizer da crítica que faz à ausência de testículos dos cidadãos portugueses: é que 51% são mulheres...

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Existia um programa do Nuno Markl e do Fernando Alvim que era "O perfeito anormal", penso que o nome desse programa deve ter sido surgido devido à existência deste senhor.
Abraço!

16 de fevereiro de 2007 às 13:25  
Anonymous Anónimo said...

"Por causa da nova Lei das Finanças Regionais
Jardim poderá demitir-se na segunda-feira
O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, poderá apresentar a demissão na segunda-feira, noticiou a TVI. É a reacção de Jardim à promulgação da Lei das Finanças Regionais


Alberto João Jardim poderá anunciar na segunda-feira a sua demissão como presidente do Governo Regional da Madeira.

A notícia foi dada esta noite pela TVI, acrescentando o canal de televisão que a causa é a promulgação da Lei das Finanças Regionais por Cavaco Silva.

Com a entrada em vigor das novas regras que, segundo o PSD-Madeira, só este ano cortam em 34 milhões de euros o financiamento da região autónoma, Jardim justificará não ter condições para cumprir o programa eleitoral.

O SOL confirmou que está marcada para esse dia uma reunião da direcção do PSD-Madeira e que está também previsto que após essa reunião haverá uma comunicação de Jardim.

A confirmar-se a demissão do homem que governa a Madeira há três décadas, estará na calha a convocação de eleições antecipadas.

O PSD-Madeira, neste cenário, defendem alguns observadores, sairia com uma legitimidade reforçada, capitalizando o descontentamento com a nova Lei das Finanças Regionais, o que penalizaria o PS.

Segundo os mesmos observadores, neste cenário, Jardim será candidato a suceder a si próprio nas eleições antecipadas por si provocadas.

Para além das afirmações de Jardim, que nos últimos meses repetiu não ter condições para governar, existem outros sinais do que estará para acontecer.

O vice-secretário-geral do PSD-M, Luís Filipe Malheiro, defendeu em artigos no Jornal da Madeira e no blogue Ultraperiferias que Jardim provocasse eleições antecipadas.

O presidente do Governo da Madeira, recorde-se, foi um vigoroso opositor da nova lei que disciplina as transferências financeiras do Estado para a região.

O PSD nacional apoiou-o, requerendo a fiscalização preventiva da Lei das Finanças Regionais aprovada no Parlamento, mas o Tribunal Constitucional julgou improcedentes as dúvidas levantadas.

O apelo ao veto de Cavaco Silva, feito por Jardim, também não surtiu efeito e a promulgação da lei tornou inevitável o «apertar da torneira» dos dinheiros transferidos para a região."

SOL

Nem me acredito!
Boa reforma!

http://cuaoleu.blogspot.com

16 de fevereiro de 2007 às 22:56  
Anonymous Anónimo said...

Hum... É Carnaval!

17 de fevereiro de 2007 às 22:20  

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