22.8.09

«A asfixia democrática» segundo o BE

Por Antunes Ferreira

LEIO O PÚBLICO e fico pasmado. Quase penso em duvidar, quiçá mesmo em não acreditar. Mas, consultando por via das dúvidas, outros Órgãos da Comunicação Social, varrem-se-me as interrogações. Foi mesmo assim. Não quero com isto dizer que não confie no quotidiano do Senhor Engenheiro Belmiro de Azevedo, nada disso. Mas, as afirmações que o diário publicou causaram-me um verdadeiro espanto.

Com a devida vénia (nariz de cera que se vai perdendo no tempo – e no modo), passo a transcrever a notícia em causa:

«A deputada bloquista Ana Drago afirmou-se surpreendida pelo discurso da “asfixia democrática” de Manuela Ferreira Leite, na entrevista de ontem à noite na RTP1, acusando a líder do PSD de integrar governos onde esse clima era vivido.» (...)

Texto integral [aqui]

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4 Comments:

Blogger Táxi Pluvioso said...

É engraçado que se dizia exactamente a mesma coisa nos tempos de Cavaco, mas do outro lado. Os lusos são povo sem imaginação servem pra poesia. bfds

22 de agosto de 2009 às 11:10  
Blogger Jorge Oliveira said...

A história do “assalto ao aparelho de Estado por parte do PSD nos tempos do cavaquismo” faz-me sempre sorrir.

Quem diz isto só pode ser ignorante ou dissimulado.

Eu entrei para a EDP em 1975, ainda antes de se formar a EDP propriamente dita e assisti a muita manobra política lá dentro.

E posso dizer que se houve verdadeira manobra digna do nome foi a do Partido Socialista, que lá se instalou de armas e bagagens, a tal ponto que ainda hoje é o seu pessoal de confiança que ocupa os cargos de chefia da empresa, desde administrador, ou director, até chefe da logística, passando obrigatoriamente pela direcção de pessoal, que é aí que se fazem as grandes jogadas que facilitam a vida aos amigos e afastam os outros para a prateleira ou para a pré-reforma.

A empresa está de tal forma infiltrada que os paraquedistas do CA, nomeados pelo governo, sejam lá de que cor forem, não conseguem viver sem eles.

Acontece que durante os tempos do “asfixiante” cavaquismo foi quando os socialistas mais se organizaram e meterem mais gente em lugares importantes.

Por dois motivos. Por um lado, porque o PSD não tinha nem nunca teve uma organização de trabalhadores com um mínimo de eficácia, nem na EDP, nem em empresa nenhum. Por outro lado, porque, por questões de isenção partidária, imagine-se, os “tiranos” cavaquistas que estavam no CA convidavam e promoviam os colegas do PS para cargos e missões importantes.

Eu vi tudo bem visto porque trabalhava directamente com o CA. E até avisei alguns daqueles patetas de que um belo dia os canalhotes do PS lhes tiravam o tapete debaixo dos pés.

Foi assim tal e qual. Até tive pena de um deles quando, já no governo de Guterres, me veio dizer que as minhas suspeitas eram infundadas, pois o José Penedos, também trabalhador da EDP e ao tempo Secretário de Estado da Energia, lhe tinha garantido que ele continuaria no CA após a próxima remodelação.

Pois, pois. Foi varrido sem apelo nem agravo, como todos os outros. Excepto um deles.

Daqui sugiro ao Medina Ribeiro que lance mais um concurso rápido, para os leitores adivinharem de que cor era o cartão partidário que o cavalheiro ostentava.

E como esta pergunta parece fácil demais, sugiro uma segunda. O mesmo cavalheiro já não está na EDP, mas de que cor seria o cartão partidário de quem o levou para o confortável lugar que hoje ocupa?

22 de agosto de 2009 às 11:49  
Blogger J.S. Teixeira said...

Samuel Cruz, candidato a Presidente da Câmara Municipal do Seixal pelo PS, utiliza um pseudónimo (HSerejo) para lançar calúnias e ofensas contra o executivo CDU da Câmara Municipal do Seixal. Vejam as provas e o desenrolar do processo no blogue, O Flamingo.

22 de agosto de 2009 às 11:57  
Blogger Maria said...

Mas ainda há que se espante com os dislates da Manuela Ferreira Leite?
Eu não.
Abraço

22 de agosto de 2009 às 19:33  

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