18.4.10

POR mim, podem fazer os acordos ortográficos que quiserem. Mas julgo que seria interessante começar por escrever sem erros os cartazes dos edifícios públicos.
Bem... a menos que a nova grafia seja esta - eu já não digo nada, até porque o acento que falta em baixo está a mais em cima. Por isso, deve estar tudo certo...

16 Comments:

Blogger Catarina said...

+ 1 - 1 = 0 :)
Há mesmo que investir na educação e já!

18 de abril de 2010 às 13:04  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Estes 2 letreiros estão em portas do Hospital de Portimão.

18 de abril de 2010 às 14:09  
Blogger Catarina said...

:(

18 de abril de 2010 às 14:15  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Pois... E chamo eu "analfabetos" aos serventes que colocam mal tampas de esgoto!

18 de abril de 2010 às 14:20  
Blogger Bartolomeu said...

É sempre assim, meu Amigo Medina Ribeiro... sobram sempre assentos e cima... os de baixo, não têm outro remédio senão, sentar-se no chão, ou... abaixo.

18 de abril de 2010 às 15:06  
Blogger Catarina said...

Todos nós cometemos erros. Ou por distração, ou por pressa ou até porque não confirmamos em caso de dúvida. Agora, há casos em que os erros são inadmissíveis. Este é um deles!
Eu estou a passar pela fase indecisa: adiro ou não ao novo acordo ortográfico? Umas vezes penso que agora é que é; daqui para a frente vou “modernizar-me”, outras deixo-me ir pela “força do hábito”. Portanto, aviso já, quando parecer faltar um “c” ou um “p” etc etc.. estou na fase moderna! : )

18 de abril de 2010 às 15:23  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O "proíbido" é muito frequente, nomeadamente na placas de "proibido estacionar".
É tão frequente como o "residêncial".

O que é irritante é que se trata de placas impressas, feitas e vendidas por empresas que não deviam ter analfabetos a tratar dessas coisas.

Já os exemplos deste post foram, aparentemente, impressos por pessoal do hospital (onde, também, seria de esperar gente mais alfabetizada)

18 de abril de 2010 às 16:51  
Blogger Catarina said...

Concordo em absoluto.
Culpo os revisores. Lá vêm os revisores à baila ! Até parece que os tenho de ponta, mas não. Eles são remunerados precisamente para se certificarem que nada sai com erros!
A título de curiosidade: um erro muito, mas muito vulgar aqui nos blogues (não me refiro a este) é entre a preposição “à” e o verbo “haver” e a confusão relativamente a “às” e “ás”.
“Antigamente” os professores eram mais exigentes com a ortografia, não havia correctores automáticos. E ainda “mais antigamente”, e em certas instituições de ensino as reguadas funcionavam como que um “corrector” a não esquecer...

18 de abril de 2010 às 17:10  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

As trocas dos "À" (e dos "Á") com os "HÁ" deve acabar qualquer dia com a grafia única "A".

Digo isto a brincar, mas não se esqueça que o grande argumento a favor das novas alterações é que a grafia passe a ser mais próxima da oralidade ("escrever como se lê", para ajudar os analfabetos do Brasil)

É por isso que vão desaparecer muitos "C" e "P". E é por isso, também, que ainda vão tirar o "H" do "HÁ", que não está lá a fazer nada...

18 de abril de 2010 às 17:33  
Blogger Catarina said...

Ahaha, fez-me rir, Carlos.
Mas ao menos que deixem ficar o “h” de homem! : )

18 de abril de 2010 às 17:38  
Blogger GMaciel said...

"("escrever como se lê", para ajudar os analfabetos do Brasil)"

Exactamente!!! Arrase-se com a língua em nome da simplifcação. Eu não adiro, nem que me ponham a ferros.

18 de abril de 2010 às 19:22  
Blogger Catarina said...

Boa, GMaciel! : )
Pessoalmente, não embirro grandemente com esta nova ortografia. É tudo uma questão de hábito. Vendo bem, um dos ‘c”s de “acção” até nem faz falta nenhuma. E embora “ação” pareça assim uma “palavra coitadinha”, simplória, sem a decoração do outro “c”: ), com o tempo vamo-nos habituando. O meu problema é com o “c” da palavra “facto”. Aqui não concordo com o acordo. O acento circunflexo na terceira pessoa do plural, do presente do indicativo do verbo “ter” ou de “ler” também poderia perfeitamente lá continuar. Facilitáva-nos o raciocínio! : )
Os nossos avós não se tiveram que habituar a escrever a palavra “mãe” com “e” em vez de com “I”?! Recordo-me de quando o acento de “sozinho” desapareceu e o circunflexo de algumas palavras. Somos criaturas de hábitos e dificilmente estamos abertas a mudanças. Esta é apenas a minha modesta opinião, pois claro! : )

18 de abril de 2010 às 19:45  
Blogger Sepúlveda said...

Haver alguns "c" e "p" antes de outras consoantes é exactamente o que nos faz abrir e acentuar (sem acento gráfico) a vogal antecedente, mesmo quando esse "c" ou "p" não se lê.

"Homem" perder o "h" é que ia ser bom para quem vende sinalética. Todos os estabelecimentos com casa de banho iam ter de mudar a dos "omens" para "O". E passaria a ter acento? "Ómens"?

18 de abril de 2010 às 21:57  
Blogger Catarina said...

Sim, tem razão relativamente ao c e p. Mas quando “sozinho” perdeu o acento, não começámos a pronunciar “sôzinho”! A palavra acção sem o c continuará a ler-se “à + ção”.
E os homens podem ficar descansados que se não lhes vão retirar o “h”. Mas do “húmido” creio que vão tirar!

18 de abril de 2010 às 22:42  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O desaparecimento do acento grave em "sòzinho" foi uma alteração ortográfica mais antiga.

Era o que sucedia a todas as palavras graves derivadas de outras (nomeadamente esdrúxulas), com acento:

prática => pràticamente
mágica => màgicamente

________

O que irrita muita gente no actual A.O. é a sua artificialidade.
Ou seja: não vem no seguimento da evolução natural da língua, mas é imposto a partir das necessidades do Brasil.

Dantes, quando havia muito pouca gente a ler e a escrever, essas coisas eram fáceis de aplicar.

Hoje, não é assim.
São muitos milhões de pessoas que serão obrigadas a alterar a forma como sempre escreveram.

Como sucede em muitas outras coisas, será o tempo que acabará por clarificar isso tudo. Mas o mais certo é manterem-se ambas as grafias durante muitos anos, numa misturada estranha...

19 de abril de 2010 às 09:31  
Blogger Sepúlveda said...

"numa misturada estranha" e, nas escolas, ao gosto de cada aluno, que pode sempre desculpar-se. A zona cinzenta entre o certo e o errado fica maior.

19 de abril de 2010 às 11:35  

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