5.12.05
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2 Comments:
Pode-se considerar que o romance tem três partes:
Na primeira, a morte "faz greve".
Para grande alegria de toda a gente, passam-se os dias e ninguém morre.
O pior é que os problemas começam a surgir com as agências funerárias (sem trabalho) , os lares da terceira idade (a rebentar pelas costuras), etc.
No entanto, como o problema é restrito a um determinado país, rapidamente as pessoas descobrem que basta atravessar a fronteira para morrer...
A Máphia (com "ph") inicia, então, o comércio da "morte a pedido", etc.
Na segunda parte, a morte retoma a actividade.
Porém, resolve avisar as pessoas, por carta, com uma semana de antecedência...
No entanto, há um envelope que é sistematicamente devolvido ao remetente
Na terceira parte, a morte resolve investigar o que se passa com esse "mortal-rebelde".
Descobre que é um violoncelista, que vive sozinho com um cão, e que acabou de fazer 50 anos.
A morte, então, disfarça-se de mulher-bonita e vai conhecê-lo, aproveitando para lhe levar, por mão, a carta-da-morte.
Contudo, acaba por ir com ele para a cama e destrói a carta...
--
Pelo meio, o livro tem algumas piadas ao Santana Lopes ("vai andar por aí"), à Microsoft (a morte não usa o Outlook Express) e a "diversos", que facilmente reconhecemos à nossa volta!
E ainda:
Na 1ª parte, o facto de deixar de haver mortes levanta um grande problema religioso:
É que TODAS as religiões baseiam a sua força no medo que as pessoas têm da morte e, consequentemente, na promessa que elas fazem da vida-além-da-morte.
Se deixa de haver morte...
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