24.3.09

A propósito da crónica anterior

A IMAGEM MOSTRA a central de biomassa de Mortágua (próximo de Coimbra), que em tempos visitei. Trata-se de uma espécie de "ovo-de-Colombo": a empresa compra os resíduos florestais a quem lhos queira vender, produzindo electricidade com a sua queima e contribuindo para incentivar a limpeza das matas - porventura a forma mais eficiente de evitar (ou limitar) os fogos florestais.
Há vários anos foi anunciada a construção de mais umas quantas, criteriosamente espalhadas pelo país - uma magnífica iniciativa, até porque boa parte desses resíduos estava a ser vendida para o estrangeiro. Recentemente, porém, li que nem uma única dessas anunciadas centrais tinha sido construída.
Alguém sabe o que se passa?
Actualização: ver o essencial das respostas no endereço indicado por "rc" em comentário.

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3 Comments:

Blogger Fernando Ribeiro said...

Eu não sei o que se passa. O que eu sei é que, há tempos, li algures que a central de biomassa de Mortágua estaria a debater-se com dificuldades em que lhe levassem a matéria-prima de que precisa, a ponto de o seu próprio funcionamento ser posto em causa! Se não é a matéria-prima que falta no país (é evidente que não é), será o quê, então?!

25 de março de 2009 às 02:38  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O que eu li foi que pagavam pouco, a pontos de valer a pena exportar os resíduos florestais para países do centro da Europa!

O problema é de rentabilidade; basta fazer contas a quanto custa cortar o mato e levá-lo até à central.
Depois, ver quanto é que se recebe e ver se o 2.º valor é maior do que o 1.º...

Para zonas afastadas (em que o custo do transporte pese), decerto não é. E para zonas próximas, se calhar também não.

25 de março de 2009 às 09:59  
Blogger rc said...

Penso que esta noticia dá algumas das respostas:

http://www.energiasrenovaveis.com/DetalheNoticias.asp?ID_conteudo=187&ID_area=2&ID_sub_area=1

27 de março de 2009 às 11:40  

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