Dançando com a Dolores
Por Joaquim Letria
ESPERO QUE NÃO HAJA comemorações oficiais do aniversário da libertação de Portugal em 1640 e que não convidem o rei de Espanha para o nosso Dia da Independência. As razões deste meu desejo são muito simples. A primeira é porque em tudo o que os nossos cavalheiros mexem, estragam. A segunda é porque da última vez que os Reis de Espanha estiveram em Portugal trouxeram a banda de Olivença, submergindo em festanças qualquer resquício de patriotismo.
Castela não precisa de nos provocar nem tem de humilhar os nossos sentimentos patrióticos. Antes do mais, eles começam a rarear, debelados pelo desgaste imposto pelos compatriotas que tratam da sua vidinha à nossa custa. Depois, porque os espanhóis já tiveram o mérito de comprarem a carne, só faltando agora levarem os ossos. Finalmente, porque terem ao lado um “paíseco pesetero”, corrupto e alegadamente independente, dá um jeitão a quem despeja resíduos, tem centrais atómicas, faz azeite, desvia água e, descaradamente, envasa rios sob os aplausos dos indígenas.
Hoje, a melhor maneira de celebrar a chamada independência é dançar um “paso doble” com a Dolores, depois de termos perguntado por ela em Calatayú. Por supuesto!
ESPERO QUE NÃO HAJA comemorações oficiais do aniversário da libertação de Portugal em 1640 e que não convidem o rei de Espanha para o nosso Dia da Independência. As razões deste meu desejo são muito simples. A primeira é porque em tudo o que os nossos cavalheiros mexem, estragam. A segunda é porque da última vez que os Reis de Espanha estiveram em Portugal trouxeram a banda de Olivença, submergindo em festanças qualquer resquício de patriotismo.
Castela não precisa de nos provocar nem tem de humilhar os nossos sentimentos patrióticos. Antes do mais, eles começam a rarear, debelados pelo desgaste imposto pelos compatriotas que tratam da sua vidinha à nossa custa. Depois, porque os espanhóis já tiveram o mérito de comprarem a carne, só faltando agora levarem os ossos. Finalmente, porque terem ao lado um “paíseco pesetero”, corrupto e alegadamente independente, dá um jeitão a quem despeja resíduos, tem centrais atómicas, faz azeite, desvia água e, descaradamente, envasa rios sob os aplausos dos indígenas.
Hoje, a melhor maneira de celebrar a chamada independência é dançar um “paso doble” com a Dolores, depois de termos perguntado por ela em Calatayú. Por supuesto!
«24 horas» de 1 de Dezembro de 2009
Etiquetas: JL
1 Comments:
Seguido de um fandango e talvez de um corridinho!
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