Apontamentos de Lisboa
Praça da Figueira
Um hospital que, talvez por escapar ao controlo do Ministério da Saúde, continua em grande forma.
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 10:00
8.7.12
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- Pergunta de Algibeira
- Alguém viu e quer comentar?
- Uma epidemia de idiotas úteis
- Alentejo e Alentejanos
- Parentes pouco recomendáveis
- Sul-africano resolve mistério
- Apontamentos de Lisboa
- De super a mini num ano
- A data de hoje explica hoje
- Por C. Barroco Esperança O PCP foi o mais corajo...
3 Comments:
Ora até que enfim aparece este "hospital" de cuja existência se sabia.
Sim, existe há MUITOS anos, e foi com agrado que passei por lá e vi que ainda está a funcionar.
O leitor R. Carlos enviou, por mail, o seguinte comentário:
«Boa tarde,
Gostei de saber que o Hospital das Bonecas na Pr. da Figueira se encontra bem de "saúde" o que, suponho eu, nos dias que correm é um "milagre".
Talvez seja interessante saber que esse hospital maravilhoso de "vão de escada", onde "médicos" dedicados e sabedores trabalharam e trabalham, era a porta de entrada da Escola Primária nº78 onde me "doutorei"com a 4ª classe.
Era um andar relativamente normal onde, puro exemplo, o recreio era um belo e longo corredor.
Lá aprendi as primeiras letras, as primeiras contas, as linhas-férreas, os rios etc.
Lá "cantei" a tabuada e conheci a "menina dos cinco olhos".
A caneta com o aparo que se tirava e punha, o tinteirinho com tinta Pelikan azul, repousavam numa carteira de dois lugares que tinha uma tampa que resguardava os livros e os cadernos que "dormiam" sob ela.
Era o início da década de 50 e, eu ainda não tinha 10 anos.
Quando deixava a escola e, apressado, descia as escadas em tropel, passava pelas bonecas que, com simpatia me olhavam com os seus olhos mortos, de vidro umas quantas, "prometendo"esperar por mim no dia seguinte.
Eram bonecas que deviam fazer das suas donas as pessoas mais felizes do mundo quando não estavam "doentes".
Obrigado por me o ter recordado.(...)»
Enviar um comentário
<< Home