28.4.13

Entrada do Santo Sepulcro, Jerusalém 2012

Fotografias de António BarretoAPPh
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O local é literalmente incrível! A Basílica, no local onde é admitido que Cristo tenha sido crucificado e sepultado, já atravessou séculos, guerras, destruições incêndios e reconstruções. É ainda hoje um local único de peregrinação com as habituais misturas de fanatismo e de meditação, de exoterismo exibicionista e de introspecção fundamental! De fé e de crendice. O ambiente e o clima são irrepetíveis! Há, ali, em quantidades improváveis, vida e morte! Força e fragilidade! Alegria e medo! Diz-se que os sítios exactos onde Cristo foi ungido e morto estão ali, assim como o lugar onde ressuscitou. Consta que a mãe do Imperador Constantino, Helena, encontrou ali a “verdadeira cruz de Cristo” (ou “Vera Cruz”, como passou à história e foi festejado por pintores e outros artistas, entre os quais o grande Piero della Francesca). Estes locais santos e a cidade de Jerusalém já “pertenceram” a Judeus, a Romanos, a Muçulmanos não islamitas, a Cristãos, a Palestinianos, a Cruzados europeus, a Otomanos, a Muçulmanos Islamitas, a Israelitas… A Basílica e o respectivo sepulcro já estiveram a cuidado de vários cultos cristãos e diversos católicos, assim como de judeus e islamitas. Nos últimos séculos, foram entregues em co-gestão a ordens católicas e ortodoxas, sendo que os cooptas egípcios, os ortodoxos arménios e os cooptas sírios também colaboram no arranjo, na limpeza, na guarda e na segurança, na manutenção das velas e das flores, etc. (2012)

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