A cidade da Guarda e a campanha de Humberto Delgado (Crónica)
Por C. Barroco Esperança
Humberto Delgado, com Maria Iva e Iva Delgado, no Hotel de Turismo
Não sei se resistiu ao tempo e aos acasos da sorte a carta que escrevi a
felicitar Arlindo Vicente, pela sua candidatura, em 1958. O
deslumbramento pela advocacia e o desdém por Salazar eram motivos da
preferência e razão da carta que, se a memória me não trai, foi
subscrita por todos os alunos da turma (5.º D) do Liceu Nacional da
Guarda, com a única exceção do Edgar. Queríamos que fosse ele, Arlindo
Vicente, o Presidente da República.
Não sei como não teve conhecimento o reitor e se a carta chegou ao destinatário, com o selo de 1$00 que decerto me privou de alguns cigarros. Não foi audácia, foi ingenuidade que podia ter custado caro a meus pais e, certamente, a minha expulsão do liceu. (...)
Texto integral [aqui]Não sei como não teve conhecimento o reitor e se a carta chegou ao destinatário, com o selo de 1$00 que decerto me privou de alguns cigarros. Não foi audácia, foi ingenuidade que podia ter custado caro a meus pais e, certamente, a minha expulsão do liceu. (...)
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