24.1.16

Luz - Comerciante chinês, a almoçar no seu negócio, no Martim Moniz, Lisboa

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Foram necessários tão poucos anos para que os comerciantes chineses se instalassem por toda Lisboa, da Lapa ao Martim Moniz, de Belém a Odivelas! E quem diz Lisboa, diz o país inteiro, de Vila Real a Portimão, de Aveiras a Sabrosa. Atrás deles, já chegaram também do Paquistão, da Índia, do Bangladesh e de vários países árabes. Ao contrário de outros povos (Ucranianos, Brasileiros, Africanos, por exemplo), estes Asiáticos preferem o comércio, é aqui que eles são especialistas. Em vinte anos, o comércio de Lisboa e do país mudou. Assim como as ruas, os cheiros, as roupas e as cores. Sem falar, evidentemente, nos preços de tudo e de nada! Por causa dos chineses e dos supermercados, fecharam milhares de comércios portugueses. E abriram milhares dos Asiáticos. Que trabalham doze a dezasseis horas por dia, com toda a família dentro da loja, onde estão abertos aos fins-de-semana e feriados! Ao que parece e consta, uma família de chineses que se queira instalar obtém um crédito das associações de chineses (pelo menos duas importantes, uma em Lisboa, outra no Porto), contra vários compromissos, desde começar a pagar ao fim de um prazo estipulado, até empregar chineses e sobretudo só comprar mercadoria chinesa aos grandes “grossistas” e distribuidores organizados pelo Estados provinciais. Lá que o sistema é eficaz… (2015)

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1 Comments:

Blogger Bmonteiro said...

Com uma boa e simpática loja na freguesia de Belém alto do Restelo.

24 de janeiro de 2016 às 19:01  

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