Luz - Comerciante chinês, a almoçar no seu negócio, no Martim Moniz, Lisboa
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Foram necessários tão poucos anos
para que os comerciantes chineses se instalassem por toda Lisboa, da Lapa ao
Martim Moniz, de Belém a Odivelas! E quem diz Lisboa, diz o país inteiro, de
Vila Real a Portimão, de Aveiras a Sabrosa. Atrás deles, já chegaram também do
Paquistão, da Índia, do Bangladesh e de vários países árabes. Ao contrário de
outros povos (Ucranianos, Brasileiros, Africanos, por exemplo), estes Asiáticos
preferem o comércio, é aqui que eles são especialistas. Em vinte anos, o
comércio de Lisboa e do país mudou. Assim como as ruas, os cheiros, as roupas e
as cores. Sem falar, evidentemente, nos preços de tudo e de nada! Por causa dos
chineses e dos supermercados, fecharam milhares de comércios portugueses. E
abriram milhares dos Asiáticos. Que trabalham doze a dezasseis horas por dia,
com toda a família dentro da loja, onde estão abertos aos fins-de-semana e
feriados! Ao que parece e consta, uma família de chineses que se queira
instalar obtém um crédito das associações de chineses (pelo menos duas importantes,
uma em Lisboa, outra no Porto), contra vários compromissos, desde começar a
pagar ao fim de um prazo estipulado, até empregar chineses e sobretudo só
comprar mercadoria chinesa aos grandes “grossistas” e distribuidores
organizados pelo Estados provinciais. Lá que o sistema é eficaz… (2015)
Etiquetas: AMB
1 Comments:
Com uma boa e simpática loja na freguesia de Belém alto do Restelo.
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