24.12.17

Sem Emenda - As Minhas Fotografias

A vinha Maria Teresa, da quinta do Crasto, no Douro – No primeiro plano, quase se vê o rio do mesmo nome, o Doiro, como dizia Miguel Torga e como dizem ainda hoje muitos durienses. A quinta leva talvez cinco séculos a produzir bom vinho. Tem marco pombalino, pois já fez parte da primeira demarcação feita no tempo do marquês de Pombal, em 1756. Fica na margem Norte, ou margem direita do rio, entre a Régua e o Pinhão, na freguesia de Gouvinhas, concelho de Sabrosa. Tem apeadeiro de comboio ali perto, o Ferrão. Nesta quinta produzem-se vinhos tintos e brancos de excepcional qualidade, assim como vinhos do Porto. Esta vinha Maria Teresa, responsável pelos vinhos com o mesmo nome, é de uma beleza inesquecível, pela suave ondulação das vinhas e dos socalcos e pela coexistência de dezenas de castas de uvas que formam uma autêntica vinha velha. Tão inesquecível quanto um copo de vinho tinto com o nome desta senhora.
DN, 24 de Dezembro de 2017

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