Esta camioneta, que costuma estacionar na Travessa Henriques Cardoso, está completamente gatafunhada.
O espantoso, para mim, é a aparente passividade do dono, pois este gatafunhador é muito conhecido na zona - uma voltinha pelas 'avenidas novas' mostra largas dezenas de 'tags' dele.
Já agora: em Nova Iorque, segundo me conta quem lá esteve, também houve a moda de grafitar camiões. Perante a impotência das autoridades, foram os próprios camionistas a "tratar da saúde" dos artistas. Parece que foi remédio-santo.
Pois é verdade: cá, não há nem remédios, nem santos... Pena, muita pena. Bastava um, um exemplo apenas para "os artistas" (neste caso, "o artista") perderem a vontade de deixar a sua marca. Luiz Carvalho
Tenho ideia de,há anos, o escritor Mário de Carvalho no livro "Fantasia para dois Coronéis e uma Piscina" ironizar sobre as tags que o filho de um dos personagens(do coronel?)borrara por tudo o que eram sinais de trânsito dificultando a orientação do carro em que todos seguiam. Hoje estão fora de moda as campanhas de comportamento cívico e respectiva cadeira--são consideradas,à direita e à esquerda,restos de faxismo.
Se tivéssemos uma polícia municipal digna desse nome, estes indivíduos (que actuam quase à luz do dia à vista de todos!) já tinham sido identificados e advertidos (pelo menos, e para começar). Mas, em Lisboa, há gente na própria autarquia (!!) que acha que isso seria repressão ao direito de livre expressão! Seria, de facto, repressão. Mas não de um direito. - Lembro que há uns anos, em Lagos, "populares" apanharam (e entregaram às autoridades) uns quantos pinta-paredes que lhes estavam a grafitar as paredes das casas e das lojas. A apresentação, na esquadra, de uma queixa formal (acompanhada de um pedido concreto de indemnização) pode ser muito dissuasor.
O artista desafia:
ResponderEliminar- Adivinhem quem é o Shek?
Esta camioneta, que costuma estacionar na Travessa Henriques Cardoso, está completamente gatafunhada.
ResponderEliminarO espantoso, para mim, é a aparente passividade do dono, pois este gatafunhador é muito conhecido na zona - uma voltinha pelas 'avenidas novas' mostra largas dezenas de 'tags' dele.
Já agora: em Nova Iorque, segundo me conta quem lá esteve, também houve a moda de grafitar camiões. Perante a impotência das autoridades, foram os próprios camionistas a "tratar da saúde" dos artistas.
Parece que foi remédio-santo.
O estranho é que falta ali um R.
ResponderEliminarA personagem é Shrek...
Pois é verdade: cá, não há nem remédios, nem santos...
ResponderEliminarPena, muita pena. Bastava um, um exemplo apenas para "os artistas" (neste caso, "o artista") perderem a vontade de deixar a sua marca.
Luiz Carvalho
Tenho ideia de,há anos, o escritor Mário de Carvalho no livro "Fantasia para dois Coronéis e uma Piscina" ironizar sobre as tags que o filho de um dos personagens(do coronel?)borrara por tudo o que eram sinais de trânsito dificultando a orientação do carro em que todos seguiam.
ResponderEliminarHoje estão fora de moda as campanhas de comportamento cívico e respectiva cadeira--são consideradas,à direita e à esquerda,restos de faxismo.
Se tivéssemos uma polícia municipal digna desse nome, estes indivíduos (que actuam quase à luz do dia à vista de todos!) já tinham sido identificados e advertidos (pelo menos, e para começar).
ResponderEliminarMas, em Lisboa, há gente na própria autarquia (!!) que acha que isso seria repressão ao direito de livre expressão!
Seria, de facto, repressão. Mas não de um direito.
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Lembro que há uns anos, em Lagos, "populares" apanharam (e entregaram às autoridades) uns quantos pinta-paredes que lhes estavam a grafitar as paredes das casas e das lojas.
A apresentação, na esquadra, de uma queixa formal (acompanhada de um pedido concreto de indemnização) pode ser muito dissuasor.