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4.9.23

ALGUMAS QUESTÕES ACERCA DO “ARRENDAMENTO FORÇADO” .

ESQUEÇAMOS por momentos a ideologia e as preferências partidárias, e pensemos um pouco em termos práticos:

Se estão em causa casas devolutas, é quase certo que precisam de obras.
Ora, e tendo em conta a minha experiência pessoal recente (não em casas devolutas, mas a precisar de obras), pergunto:
Onde estão os MILHARES de empresas necessárias, com os seus técnicos, fiscais, encarregados, chefes de equipa, pedreiros, pintores, canalizadores, ladrilhadores, vidraceiros, carpinteiros, electricistas, estucadores, serventes… — é que eu preciso de alguns desses profissionais, e não os consigo encontrar (aliás, nem sequer me respondem!), e olhem que nem discuto orçamentos, e até daria serventia!
Mesmo que se encontrem esses profissionais (todos ou apenas alguns), pergunto:
Quem negoceia os diversos orçamentos e faculta os muitos milhares de euros para as fazer, para já não falar nas inevitáveis “derrapagens”?
Quem depois acompanha, controla/fiscaliza essas obras?
E quem define, depois, as rendas?
E como será com as actualizações anuais (vão ser limitadas/bloqueadas)?
E se for necessário proceder a despejos?
Já agora: quem escolhe os inquilinos, se aparecerem vários candidatos a uma casa?
E se, pelo contrário, não aparecer nenhum?
E se a casa for grande (não faltam casarões devolutos) e der para várias famílias? É dividida? E como? Nova planta, nova Licença de Habitação, nova avaliação (IMI)?
.
FINALMENTE: Quem gere isso tudo? O Estado?

3 comentários:

  1. Bom dia Carlosamigo
    É só para te dizer que estou solidário contigo. Nunca te doam as mãos, não deixes parado o teclado.
    Abração
    Henrique
    ____________
    PS - Se o quiseres podes publicar as minhas curtas estórias, como sempre. Obrigado.

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  2. Caríssimo Henrique,
    Manda-mas em Word, pf.
    Abraço
    C

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  3. Nem mais. E, se superadas as dúvidas, quando haverá casas disponíveis?

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