CARRIS?
ESTAS imagens mostram o local onde, todas as manhãs, se passa a cena referida no post «Que nome dar a esta gente?»: http://sorumbatico.blogspot.com/2005/11/que-nome-dar-esta-gente.html
(A 100m, um parque subterrâneo com 636 lugares... às moscas)
8 Comments:
Na foto de cima pode ver-se, com o logótipo «LX», um carro da CML, uma das entidades responsáveis pelo caos do estacionamento na cidade.
Com um pouco de sorte, podia ter apanhado alguns polícias, de mãos nos bolsos, impassíveis.
Meus caros,
Vivemos num país em q cada um faz o q quer e o q lhe apetece, é a bandalheira total. Podemos agradecê-lo às autoridades que se demitiram COMPLETAMENTE deste género de coisas.
Mesmo que vejam alguém a roubar, dificilmente intervêm.
Por mim,e já que o Estado diz q tem falta de dinheiro, mandava esses polícias todos para casa.
Mas sem direito a reforma, pois, se não fazem aquilo para q são pagos, só têm é de ser despedidos COM JUSTA CAUSA.
R. Souto
DEMOCRACIA OU “BALDOCRACIA” ?
Viver em democracia é muito mais do que “pôr um voto na urna”. Em meu entender, no nosso país reina sim a “baldocracia”!
Qualquer um conduz sem carta, sem seguro, sem cinto; qualquer um estaciona ou até abandona o carro onde bem lhe aprouver, põe o lixo onde muito bem entende, deita papéis, sacos de plástico, maços de tabaco, etc. para a rua, sem que nada, ou quase nada, aconteça...
Pior ainda, parece aumentar galopantemente o número de carros a circular sem seguro pelo que os cidadãos cumpridores são contemplados com aumentos dos prémios para endireitar as contas das Seguradoras. Basta!
Parece ter-se semeado a ideia de que punir os infractores retira votos e, assim sendo, a colheita não pode obviamente ser boa.
Para fazer respeitar regras como a velocidade, nas cidades e na estrada, é fundamental que acabe a impunidade que a “baldocracia” vai permitindo. Que importa ensinar regras básicas de civismo na escola, se as crianças vêem todos os dias essas regras serem espezinhadas pelos adultos?
Parafraseando o Senhor Presidente da República, temos o direito à indignação. De facto indigno-me todos os dias, mas que mais pode fazer um cidadão cumpridor com a indignação, depois de manifestar, pessoalmente, por escrito, com fotografias até, ser inadmissível pagar impostos e contribuições autárquicas para ter o “direito” a viver num espaço envolvente do terceiro mundo ?
Assim vamos cantando e rindo na terra dos nossos egrégios avós...
Deixo apesar de tudo duas sugestões:
1.Multar é a única pedagogia eficaz. Além de ajudar a diminuir o déficit orçamental, ajuda também a aumentar a qualidade de vida;
2.Os autores de telenovelas e outros programas, podiam e deviam fazer passar estas mensagens básicas de cidadania e civismo.
Cara Odete Pinto
Porque não envia o seu comentário para jornais?
Eles publicam (como fizeram com a minha, que refere estas imagens):
direccao@dn.pt
local.lisboa@publico.pt
editorial@metroportugal.com
Odete Pinto
Multar pode não chegar.
Em certos casos, tem de ser bloqueio e/ou reboque.
C.
1. Em muitos casos que conheço é mais barato estacionar na rua do que nos parques subterrâneos.
2. Ainda por cima, muitas vezes estaciona-se na rua à borla e raramente se leva uma multa. E, mesmo com multa, basta não pagar para ver se a coisa passa (e passa quase sempre).
Assim, qual é o incentivo para se pôr os carros nos parques?
E no entanto, a resposta é bastante simples. Aumentar o número de multas com bloqueadores, e aumentar o preço do estacionamento à superficie.
E quem não puder/quiser pagar, que ande de táxi...
Caro Medina Ribeiro,
Já enviei para o DN e foi publicada, com destaque.
Mas, como dizem os ingleses: papel de jornal, ao outro dia está a embrulhar peixe frito.
Ou seja, em Portugal nó pasa nada...
No meu humilde blogue, inseri o seguinte post:
Se eu voltar a nascer ... Chamem-me Mafalda, Mafaldinha
(1 imagem da Mafalda)
Porque é as televisões não nos dão a Mafaldinha ? Sim, porquê ?
Oh senhores das televisões, estão a ouvir ? diria ela, se pudesse.
Se ela pudesse, os senhores das televisões e muitos outros senhores que eu cá sei estavam tramados.
De certeza que as casas dos futebóis, das telenovelas e dos realities shows não tinham tantas e tão grandes assoalhadas televisivas.
E as mentes light que SÓ gostam destas tretas - ao menos assim não pensam, dizem elas - como iriam sobreviver ?
Ah isso de meter as mãos na ...... nos problemas não é comigo. "Eles" que resolvam que eu tenho mais que fazer. Vou mas é ler a Caras e a Bola, pr'a desanuviar.
Nunca esquecerei, Mafaldinha, o que disseste/gritaste aos poderes deste mundo: "do alto da minha cadeirinha, acho que tenho tanto poder como a ONU" ...
Se a Mafaldinha vivesse em Alfragide, a quem gritaria ela? ai o que ela tinha que gritar...
Oh senhores de todos os poderes, o que está acontecer em Paris, não tarda nada chega aqui.
Oh senhores moradores que têm garagem, não tirem de lá a tralha inútil não, e quando os carros que deixam por cima de todos os passeios ficarem reduzidos a courato assado, não se queixem. Bater na madeira 3 vezes, longe vá o agouro.
Não sei se se dão à maçada de saber que Alfragide está ensanduichada entre a Cova da Moura e o bairro do Zambujal, tudo quartiers chics et sensibles ...
Vou precisar de ti, Mafaldinha. Por ti, e se não te importas por mim também, nunca hei-de ser politicamente correcta. Brrrrr.
E, como tu, também vou fazer muitas perguntas incómodas. E exigir respostas, pois então. Por estas e por outras é que não tens honras televisivas.
Até amanhã, Mafaldinha. Vou ver a telenovela francesa. C'est très chic.
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