Na terra do «faz-de-conta»
(Era para meter aqui uma imagem dos «3 porquinhos», mas parece que não são só 3...)
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1253463&idCanal=91
EM TEMPOS, o senhor ministro da Saúde veio denunciar publicamente que há muitos médicos que não lavam as mãos.
Quem será que lava daí as mãos no que toca a equipar os hospitais com lavatórios e sabonetes? E, uma vez isso feito, quem é que obriga os (eventuais?) porcos a fazerem aquilo que se ensina aos putos?
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 09:59
11 Comments:
Francamente, meninos e meninas que nos tratam da sáude:
Há quanto tempo andamos nós a ouvir esta conversa parva?!
As administrações hospitalares não têm dinheiro para lavatórios e sabão? Ou será que falta água?
E não há inspectores para acabar com situações destas?
D.
Trabalho num Centro de Saúde feito há 5 anos. O meu Serviço tem seis gabinetes de trabalho - nem um tem um ponto de água. Sabem concerteza que o Estado se fiscaliza a si próprio, e não precisa de vistorias aos seus estabelecimentos, pelo que aquilo que obriga aos particulares não se lhe aplica.
Read carefully, I will write this ONLY ONCE.
Pois é meus amigos, não vamos dar a culpa aos lavatórios em falta...!!! Todos nós lavamos as mãozinhas quando vimos da garagem e aposto que poucos têm lavatório na mesma.
Estou prestes a ser Técnico Superior de Higiene e Segurança no trabalho e desde que ando nestas andanças, tenho ficado surpreendido com o que vejo...
Imaginem vocês, que num dos hospitais consagrados de uma grande cidade Portuguesa (aquela do templo romano do séc. I) os Srs. Dr.s vão almoçar ao refeitório com a sua veste (vestimenta verde e bata branca) de cirurgião?! claro está o estetoscópio não pode faltar. Espectáculo!!! Portugal no seu melhor.
Bom, o que me preocupa? eu não sei!!! Se é o dito instrumento no caldo verde ou a contaminação do caldo verde no dito instrumento…!!!
Enfim, o melhor mesmo, é preocuparmo-nos em encontrar rapidamente uma maneira de facilitar a vida a estes senhores, no sentido de eles poderem ir almoçar sem equipamento mas SEM NUNCA PERDEREM A SUA IDENTIDADE, claro está...hehehehe!!!
A situação nada tem a ver com falta de lavatórios ou de sabão.Tão simplesmente os nossos profissionais de saúde (pedindo desculpa às excepções)não passam de uns grandes porcalhões. Desde o século XVIII que esta "GUERRA" existe, quando um "Físico" inglês da altura percebeu que nos hospitais morriam imensas mulheres de febre puerperal, tão só porque os outros "físicos" ao observá-las, passavam de umas para as outras sem lavar as mãos.Passou a vida a pedir-lhes que lavassem as mãos.Não sei se teve êxito mas,pelo que se vê, parece que não.
Sim, senhor, comentários muito pertinentes. Um, atento, ainda está no séc. XVIII. O outro, ainda estudante, tem uma frustração mal resolvida... Um psiquiatra poderá dar - lhe uma ajuda.
VC,
Ao menos um psiquiatra não precisa de lavar as mãos...
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As declarações feitas ontem, na TV, por um Administrador Hospitalar (!) e por uma médica confirmaram as piores suspeitas:
Quando se podia pensar que iam dizer que se tratava de calúnias ou que estava em causa uma minoria, a sra disse que era verdade, mas que o problema era da "pressa" com que os clínicos, às vezes, andavam.
Por sua vez, o sr. sentenciou: «Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura», querendo dizer com isso que o Ministro deve continuar a insistir para que os porcos o sejam menos!
Por mim, fiquei esclarecidíssimo.
C.
O Anónimo de hoje (9:30 AM) é profissonal de saúde ressabiado?
Peço desculpa ao Anónimo.Com o meu comentário anterior,quero dirigir-me ao VC.
Vejo que está atento. Acertou...
Pois é VC,
Talvez fosse importante ligar mais ao ATENTO e aprender algo com o "estudante". Quem lhe haveria de dizer que no séc. XXI ainda andaríamos a braços com os problemas do séc XVIII!!! Bom a OMS (Organização Mundial da Saúde) tentou… mas deixe estar, a ignorância por vezes prega-nos partida destas.
Na verdade, o que temos mesmo de ter é capacidade de aprender com os erros e quando assim não o conseguirmos, é tentar resolver essa frustração com a ajuda de um psiquiatra (de mãozinhas lavadas).
... tal como já o havia aconselhado.
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