Matutando um pouco...
1 - Fará sentido um referendo sobre algo tão complexo?
2 - Sabendo-se que ele só é vinculativo se tiver mais de 50% de votantes, não é atirar areia para os olhos promover um referendo que, manifestamente, não atingirá esse valor?
Nota: se se fizer, ainda teremos, depois, de aturar os inevitáveis democratas perdedores que vão defender que se deve «repetir a votação tantas vezes quantas forem necessárias até dar o que a gente quer».
4 Comments:
Que outra forma teremos de resolver esta questão, a atirar para o impasse, quando o actual primeiro ministro diz que o nuclear não está de (sic) cima da mesa ...?
Jorge Oliveira
Sugestões como esta, no sentido de «dar a palavra ao povo», soam sempre bem, mas deverão ser "temperadas" com a realidade que hoje mesmo, e aqui neste blogue, foi dito (ver «Directo ao Assunto»):
Mais de 40% dos jovens com 15 anos de idade tem dificuldade em perceber o que lê.
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No entanto, mesmo um referendo inconclusivo pode ter interesse pela discussão pública que provoca.
Quanto à histeria inevitável - como a que existe em torno da questão da queima dos resíduos - não haverá muito a fazer.
Os pescadores-de-águas-turvas vivem dela e não do esclarecimento.
Prefiro um referendo sobre a valoração da abstenção!
"Anónimo disse...
Mais de 40% dos jovens com 15 anos de idade tem dificuldade em perceber o que lê".
E com mais de 15 anos, quantos são, quantos são?
Com a comunicação social que temos, sempre tão exaustivamente esclarecedora e didática, mais a perguiça mental, mais a indiferença de tantos, referendos só se for sobre a bola ...
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