4.9.07

Como sucede todas as semanas (habitualmente aos sábados mas, desta vez e excepcionalmente, numa terça-feira), aqui fica o post-aberto para quem o quiser utilizar.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

UMA CARTA QUE VALE A PENA LER:

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Caros Administradores e Directores

Como sabem o CAE deliberou há algum tempo terminar a distribuição de senhas que permitiam aos reformados e pré-reformados o acesso a refeição gratuita nos refeitórios da EDP.
Deliberou ainda o CAE que a verba libertada com este encargo passasse a ser utilizada (eventualmente, reforçando-a) para se prestar apoio social aos nossos reformados mais carenciados por todo o país.

Entretanto um sindicato convocou uma concentração de reformados no M. Pombal às 09:00 do dia 30 de Agosto.
Foram também recebidas algumas cartas de reformados solicitando a reversão da decisão.

Porque é natural que os responsáveis hierárquicos da Empresa venham a ser questionados sobre a justificação desta medida, julgo oportuno referir que:


a concessão desta facilidade foi decidida pela EDP, há cerca de 20 anos, em condições mais restritivas que as actualmente praticadas e não consta de nenhum acordo celebrado. Isto é, não constitui direito daqueles trabalhadores mas tão só uma regalia que lhes foi concedida.
apenas menos de 10% dos reformados e pré reformados têm usufruido desta regalia, essencialmente utilizando os refeitórios existentes em Lisboa e Porto. Os ex-trabalhadores residentes no resto do território nacional (à excepção de mais meia dúzia de refeitórios existentes em instalações industriais) não podiam auferir da mesma.
acresce que, analisados todos os casos, se verifica que esta pequena parcela de utilizadores aufere pensões de reforma que são,em média, superiores às dos restantes e em alguns casos à de trabalhadores no activo frequentadores dos mesmos refeitórios e que pagam a respectiva refeição.
não se pretende com esta medida impedir o acesso dos reformados e pré reformados aos refeitórios. Eles podem continuar a frequentá-los mas nas mesmas condições que os seus colegas no activo (isto é, pagando a refeição que em média rondará os 4 €)
foi dado conhecimento atempado aos Sindicatos e à Comissão de trabalhadores EDP destas medidas, justificando-as, com base na razão de fundo que as move: a procura de equidade e de justiça social, distribuindo por todos aquilo que até agora era apenas usado para benefício de alguns.
a reacção das estruturas representativas dos trabalhadores foi de compreensão pelas razões da Empresa, aliás no seguimento de posições anteriores uma vez que esta situação, ao longo dos últimos anos, por mais de uma vez foi debatida com os Sindicatos.
a Empresa não pretende tirar qualquer benefício económico desta medida . Repito: a verba libertada com este encargo passa a ser utilizada (eventualmente, reforçando-a) para se prestar apoio social aos nossos reformados mais carenciados por todo o país.
pretende-se dinamizar, usando voluntariado interno e outros meios, uma rede nacional que possa encontrar soluções para apoio domiciliário,acesso a centros de dia, apoio em situações de inferioridade física, acesso a lares, etc.
neste contexto foi deliberado assinar um Protocolo com a Associação de Reformados da EDP e REN - AREP para promover e dinamizar algumas destas acções.

Agradeço a vossa colaboração para esclarecimento dos vossos colaboradores.

Cumprimentos
António Pita de Abreu
EDP -Energias de Portugal,SA
Praça Marquês de Pombal 12, 6º
1250-162 Lisboa
Tel +351 21 001 3034

4 de setembro de 2007 às 11:53  
Anonymous Anónimo said...

Será que apenas a língua portuguesa permite esta preciosidade?

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Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, parou porque preferia pintar panfletos.

Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.
Posteriormente, partiu para Pindamonhangaba. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Pouco praticou, porque padre Pereira, paroquiano praticante, pediu para pintar panelas. Posteriormente, pintou pratos para poder pagar promessas.

Pálido, preferiu partir para Portugal para permanecer praticando pinturas. Preferiu Paris. Partindo passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos. Pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se, principalmente pelo pico. Pastores passavam pelas picadas provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo, percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pacientemente, pediram pousada perto.

Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos. Pedro Paulo preferiu precaver-se.

Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal.

"Povo previdente!", pensava Pedro Paulo. "Preciso partir para Portugal, porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses".

Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes.

Paris! Paris! - proferiu Pedro Paulo. Pedro Paulo partiu pensando pintar permanentemente, pois pretendia progredir.

Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelo pai Procópio para pedir permissão para praticar pintura. Partiu para província. Penetrou pelo portão principal. Pediu provisões para partir prontamente, pois precisava prosseguir praticando pinturas. Porém, pai Procópio, puxando-o pelo pescoço, proferiu: "Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou, perfeitamente, prima Petúnia. Porque pintas porcarias?
- Papai - proferiu Pedro Paulo -, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Pai Procópio, pegando Pedro Paulo pelo pulso, procurou pelos pertences partindo prontamente, pois pretendia por Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro!

Pisando por pradaria, pai Procópio procurou Péricles: primo próximo, pedreiro profissional perfeito. Perambularam. Passaram pela picada, pois pretendiam pernoitar pertinho para procurar primo Péricles.

Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, piabas. Passado pouco prazo, pegaram pacus, pirarucus. Poucas piranhas. Pedro Paulo procrastinava...

Primo Péricles, pai Procópio. Poucas palavras proferiram. Porém, pai Procópio prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo.

Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras. Posteriormente, Péricles pediu para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente, Pedro Paulo preferia pintar prédios.

Pedro Paulo pereceu pintando prédios para Pericles, pois precipitou-se pelo píncaro. Pobre Pedro Paulo, padeceu pintando...

Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Pensei. Portanto, pronto! Parei peremptório!!!

Putz!

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Enviado por JAM

4 de setembro de 2007 às 16:13  
Anonymous Anónimo said...

Consulado Geral de Portugal em Sevilha

O Governo Português anunciou que irá encerrar o Consulado Geral de
Portugal em Sevilha. Esse encerramento implica a perda de um Edifício Histórico Português, que foi construído para albergar o Pavilhão de Portugal na Exposição Universal de Sevilha de 1929 e cuja propriedade será devolvida
ao Ayuntamiento de Sevilha.

Este Edifício Histórico está localizado no centro da cidade de Sevilha, ao lado do Hotel Alfonso XIII, um dos melhores de Espanha e é cobiçado por grandes interesses espanhóis e internacionais. Nós que o temos na mão, por direito, decidimos abandoná-lo.

Será que o Governo entende que temos demasiadas referências culturais portuguesas em Espanha?

Será que, decididamente,preferimos acabar com todos os símbolos nacionais? Como este que a Espanha nos cedeu gratuitamente há quase um século, no centro de uma das suas mais importantes e bonitas cidades?

Um Consulado não se mede só pelos serviços que presta. Conta por ser uma presença de um País numa cidade amiga. Uma cidade onde trabalham Portugueses, onde estudam Portugueses, onde se ensina o Português a centenas
de estudantes espanhóis. Uma cidade Amiga. Por isso e por estar num Edifício Histórico Português, pode ser também uma Referência da Cultura Portuguesa, a melhor Marca de Portugal. Em Espanha.

Todo o Português que vai a Sevilha se orgulha de ver o seu País, a sua
Imagem, o seu Símbolo no centro da Cidade-Monumento.

O Governo Português vai acabar com ele. E sem ganhar nada com isso.
Provavelmente veremos em breve no seu interior uma delegação do "Gungenheim" ou do "Rainha Sofia". É que os Espanhóis tratam bem o que têm.

Denuncie esta situação aos seus amigos. E se conhecer o Presidente da República, ou o Primeiro-Ministro envie-lhes também. Para que não digam que o Povo não os avisou. Não envie é para Amigos Espanhóis. Por vergonha.
*Grupo Promotor do
Círculo de Portugal em Sevilha*

5 de setembro de 2007 às 14:05  

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