A fraude do Iraque e o Iraque das fraudes
Por C. Barroco Esperança
NA IMPOSSIBILIDADE de levar a julgamento os quatro que, nas Lajes, traíram a verdade, o direito e a ética, para executarem o plano gizado previamente pela dupla Bush/Dick Cheney, o desprezo seria o lenitivo para a raiva e o nojo que sentimos, mas os efeitos colaterais não nos deixam em paz.
A ditadura de Saddam, ao contrário das outras da região, era a única que tinha um cristão ministro e garantia o carácter laico do Estado. Judeus e cristãos suportavam a ditadura mas não eram molestados por causa das crenças. Agora já são residuais e estão condenados a desaparecer com a saída das tropas de ocupação.
Destruído o país, após a matança que não poupou os próprios invasores, o Iraque virou campo de treino do terrorismo islâmico e o Irão emergiu como potência regional e nuclear. (...)
Texto integral [aqui]
NOTA (CMR): Sobre este mesmo assunto, vale a pena ler, também, a crónica do autor-convidado João Paulo Guerra - [aqui].
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