A mãe do árbitro
Por Joaquim Letria
AS MÃES DOS ÁRBITROS devem sofrer tanto como as mães dos toureiros e dos pilotos de fórmula um. Algumas também rezam até saberem que o jogo do filho terminou sem incidentes.
Em todas as competições há árbitros lesionados, agredidos, atingidos por garrafas de água ou moedas de dois euros. Transidas, na penumbra das suas casas, as mães rezam até o telemóvel lhes dizer "Tudo bem! Não esperes por mim para jantar”.
Em todas as competições há árbitros lesionados, agredidos, atingidos por garrafas de água ou moedas de dois euros. Transidas, na penumbra das suas casas, as mães rezam até o telemóvel lhes dizer "Tudo bem! Não esperes por mim para jantar”.
Ultimamente, tenho assistido a jogos das camadas jovens, nos quais se pode ver que os árbitros têm a mesma ambição dos jogadores: a primeira divisão e a internacionalização.
As mães, de uns e de outros, aviam hora e meia de padres nossos e aves marias pela saúde e pelo futuro dos filhos e para que estes, no regresso a casa, não lhes morram nas estradas.
Perdoando as ofensas de quem as ofende, elas sabem que serão sempre a personagem mais atacada do Desporto-Rei, as suas vítimas inocentes!
«24 Horas» de 30 de Março de 2009
Etiquetas: JL
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