Providências
Por João Paulo Guerra
JOSÉ SÓCRATES exortou-os a confiarem no PS. Desde a campanha eleitoral anterior, nos finais de 2004, início de 2005, que o secretário-geral do PS anda às voltas com "o limiar da pobreza". Na campanha anterior, José Sócrates tinha dois anos de governação PSD para impugnar com os argumentos do empobrecimento. Quatro anos depois, e após a sua própria governação, o "limiar da pobreza" é ainda o tema e, tal como há quatro anos, o dirigente socialista e os seus assessores não sabem quantificar a expressão. O "limar da pobreza" é, tal como há quatro anos, o "limiar da pobreza".
Quer isto dizer que a pobreza não será propriamente um ‘dossier' que o primeiro-ministro e líder do PS manuseie com frequência. É, isso sim, um ‘slogan' para campanhas eleitorais. De acordo com um assessor do primeiro-ministro, citado pelos jornais, o "limiar da pobreza" será de 400 euros mensais para uma pessoa que vive sozinha e desce para 360 para cada membro de um casal. Mais propriamente, "qualquer coisa por aí", expressão de imenso rigor.
O que se passa é que o chefe do Governo e do Partido tem à mão uma estatística mesmo a jeito que lhe diz que "o risco de pobreza desceu" de 20 "para 18 por cento" da população. Como diz, noutros passos não citados, que o risco de pobreza aumentou entre os desempregados, que são agora muitíssimos mais. E que os próprios empregados correm agora mais riscos de pobreza, tal como as famílias e a população menor de 18 anos, designadamente as crianças.
O que vale aos portugueses é que têm uma alternativa às confusões do PS sobre o "limiar da pobreza": a Providência Divina.
O Papa exortou os fiéis que estejam a passar por dificuldades económicas decorrentes da crise a confiarem na Providência Divina.
JOSÉ SÓCRATES exortou-os a confiarem no PS. Desde a campanha eleitoral anterior, nos finais de 2004, início de 2005, que o secretário-geral do PS anda às voltas com "o limiar da pobreza". Na campanha anterior, José Sócrates tinha dois anos de governação PSD para impugnar com os argumentos do empobrecimento. Quatro anos depois, e após a sua própria governação, o "limiar da pobreza" é ainda o tema e, tal como há quatro anos, o dirigente socialista e os seus assessores não sabem quantificar a expressão. O "limar da pobreza" é, tal como há quatro anos, o "limiar da pobreza".
Quer isto dizer que a pobreza não será propriamente um ‘dossier' que o primeiro-ministro e líder do PS manuseie com frequência. É, isso sim, um ‘slogan' para campanhas eleitorais. De acordo com um assessor do primeiro-ministro, citado pelos jornais, o "limiar da pobreza" será de 400 euros mensais para uma pessoa que vive sozinha e desce para 360 para cada membro de um casal. Mais propriamente, "qualquer coisa por aí", expressão de imenso rigor.
O que se passa é que o chefe do Governo e do Partido tem à mão uma estatística mesmo a jeito que lhe diz que "o risco de pobreza desceu" de 20 "para 18 por cento" da população. Como diz, noutros passos não citados, que o risco de pobreza aumentou entre os desempregados, que são agora muitíssimos mais. E que os próprios empregados correm agora mais riscos de pobreza, tal como as famílias e a população menor de 18 anos, designadamente as crianças.
O que vale aos portugueses é que têm uma alternativa às confusões do PS sobre o "limiar da pobreza": a Providência Divina.
«DE» de 21 de Julho de 2009
Etiquetas: autor convidado, JPG
1 Comments:
Eu mais depressa confiaria na Providência Divina do que no PS.
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