Uma fortaleza do consumo
Por Joaquim Letria
A MINHA CASA Londres esteve sempre aberta aos amigos. Só recordo o meu saudoso Pedro Alvim como o único que foi desfrutar Londres e estar comigo e a minha família. O resto ia lá tratar doenças graves ou às compras.
Todos os dias partiam alegremente para Oxford Street, donde vinham ajoujados de compras. Actualmente, Oxford Street e a antiga estrada romana de Oxford Circus rebentam pelas costuras. Meio milhão de pessoas passam ali por dia, 50 mil assalariados trabalham nas suas lojas, 100 milhões de pessoas visitam esta Meca por ano, 220 autocarros de dois andares circulam ali por hora, distribuindo freguesia pelas 300 lojas do seu milhão e meio de metros quadrados de comércio.
A New East End Company está a transformar a rua mais comercial do planeta. Mas como Londres não é uma piolheira, negociaram com o Conselho Municipal de Westminster, a Câmara de Londres, a companhia dos Transportes de Londres, os promotores imobiliários, os sindicatos e as associações de comércio. Oxford Street vai ser meia pedonal, com espaços verdes, restaurantes e lojas suspensas, tudo ao redor do Colégio da Moda de Londres, que servirá de âncora às lojas mais radicais e modernas das marcas mais “avant-garde”.
Neste Outono já atravessarei Oxford Circus em diagonal. Em 2016 poder-se-á ver Oxford Street de cara lavada, com 130 milhões de pessoas a irem lá todos os anos, que é a previsão segura e para isso trabalham. Há cidades e pessoas que dão gosto…
A MINHA CASA Londres esteve sempre aberta aos amigos. Só recordo o meu saudoso Pedro Alvim como o único que foi desfrutar Londres e estar comigo e a minha família. O resto ia lá tratar doenças graves ou às compras.
Todos os dias partiam alegremente para Oxford Street, donde vinham ajoujados de compras. Actualmente, Oxford Street e a antiga estrada romana de Oxford Circus rebentam pelas costuras. Meio milhão de pessoas passam ali por dia, 50 mil assalariados trabalham nas suas lojas, 100 milhões de pessoas visitam esta Meca por ano, 220 autocarros de dois andares circulam ali por hora, distribuindo freguesia pelas 300 lojas do seu milhão e meio de metros quadrados de comércio.
A New East End Company está a transformar a rua mais comercial do planeta. Mas como Londres não é uma piolheira, negociaram com o Conselho Municipal de Westminster, a Câmara de Londres, a companhia dos Transportes de Londres, os promotores imobiliários, os sindicatos e as associações de comércio. Oxford Street vai ser meia pedonal, com espaços verdes, restaurantes e lojas suspensas, tudo ao redor do Colégio da Moda de Londres, que servirá de âncora às lojas mais radicais e modernas das marcas mais “avant-garde”.
Neste Outono já atravessarei Oxford Circus em diagonal. Em 2016 poder-se-á ver Oxford Street de cara lavada, com 130 milhões de pessoas a irem lá todos os anos, que é a previsão segura e para isso trabalham. Há cidades e pessoas que dão gosto…
«24 horas» de 23 de Julho de 2009
Etiquetas: JL
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