A GNR e a sua (dela...) segurança
A PROPÓSITO do agente da GNR recentemente assassinado (por um indivíduo que havia acabado de matar a mulher a tiros de caçadeira), João Miranda escreve hoje, no Blasfémias: «...ficou por saber como é que uma vítima é assassinada à porta do quartel da GNR depois de se queixar e como é que um preso (supostamente) desarmado mata um guarda dentro de um quartel da GNR».
Isso leva-me a divulgar uma fotografia, que há dias recebi, e que mostra um posto da GNR (de Armação de Pêra, segundo a legenda) que exibe duas curiosas placas:
Uma - que indica a proibição de entrada a pessoas estranhas (seja lá isso o que for...).
Outra - que nos informa que a segurança do posto está entregue à PROSEGUR..
NOTA: não sei qual a origem nem a data da foto. Se alguém puder confirmar a sua veracidade/actualidade, agradece-se.
Isso leva-me a divulgar uma fotografia, que há dias recebi, e que mostra um posto da GNR (de Armação de Pêra, segundo a legenda) que exibe duas curiosas placas:
Uma - que indica a proibição de entrada a pessoas estranhas (seja lá isso o que for...).
Outra - que nos informa que a segurança do posto está entregue à PROSEGUR..
NOTA: não sei qual a origem nem a data da foto. Se alguém puder confirmar a sua veracidade/actualidade, agradece-se.
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 12:07
7 Comments:
Realmente é curioso o facto da GNR precisar de recorrer a um serviço de segurança privada... Curioso e dá que pensar
Não conheço o posto da GNR de Armação de Pêra.
Mas sei como se manipulam fotografias.
Até prova em contrário - para mim - aquilo não é nenhum posto de GNR.
Ou melhor, as placas de "Proibida a Entrada ..." e "Prosegur .." não fazem parte do posto da GNR.
O "ângulo" fotográfico é que nos induz ...
No entanto, se assim não fôr é grave. Muito grave!
Ampliando a imagem, vêem-se alguns pormenores que levam a crer que ela deve ser verdadeira (nomeadamente a parte em que as duas placas estão sobrepostas.
Julgo, pois, que não deve ser uma fotomontagem.
Ainda que verdadeira, a fotografia ficaria óptima para uma outra discussão. Infelizmente este caso, não pode ser abordado, nem discutido nesta perspectiva. Tratou-se de uma fatalidade, de um caso ao estilo daqueles massacres em escolas de países longínquos que estamos habituados a ver pela televisão e que nos fazem pensar que vivemos num paraíso, onde estas desgraças não acontecem. O que é certo é que, até aqui, neste jardim à beira mar plantado, vão acontecendo já estes actos tresloucados (quem não se lembra do caso na agência do BES). É certo que houve uma falha de segurança, mas não critiquemos a actuação ou a falta dela por parte dos guardas da GNR. Foi um imponderável, ninguém está preparado para dar resposta eficaz numa situação deste tipo, nem as polícias dos países mais avançados. Foi um caso que colheu a vida de duas pessoas, uma delas no cumprimento do seu dever às quais aproveito para prestar homenagem. Já agora, uma dúvida se apoderou de mim, não deveria o subsídio de risco ser atribuído a quem realmente o corre? Em lugar de por exemplo, ser abonado ao escriturário do tribunal, pelo simples facto de ter de privar de perto com um criminoso, muito embora, já algemado e vigiado de perto?... Não será contraditória, senão absurda a eterna desculpa dada pelos políticos, de que o risco é inerente à actividade das nossas forças de segurança e que por esse motivo não podem receber o tão famigerado subsídio. Seria mais honesto dizer que não se dá, porque o país atravessa dificuldades e o subsídio representaria um peso incomportável para o estado. Ribas.
A foto pode ser vista clicando aqui quando foi publicada no dia 16-06-2009.
Muito grato!
O texto que a acompanha é ainda mais interessante!
No meu caso, foi a música dos Coucteau Twins que mais me surpreendeu.
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