Brasil
Por João Paulo Guerra
A NOTÍCIA da subida do Brasil ao sexto lugar da escala das economias mundiais tem diversas leituras.
A primeira é que este enorme sucesso da economia brasileira acontece ao cabo de oito anos de governo de Lula da Silva, um presidente que deixou o poder com mais popularidade do que tinha à chegada. Os portugueses pouco saberão sobre a governação de Lula, pois por cá falava-se essencialmente sobre escândalos, que nem sequer conseguiam atingir o presidente, e pouco ou nada sobre o corte com a dependência do FMI, a diversificação das relações económicas, a política de crescimento com criação de emprego e desenvolvimento social, a estabilidade.
A segunda leitura é que o Brasil sobe, ultrapassando o Reino Unido, enquanto as economias europeias descem. Não tardará que a Índia e a Rússia ultrapassem a França e Itália, se não mesmo a Alemanha. E isto acontece quando a Europa mergulha na crise dos seus egoísmos. A União Europeia é um saco de gatos, que se discute eternamente a si próprio, nos seus joguinhos de poder e de interesses, jamais discutindo como constituir um mercado comum e coeso de crescimento e desenvolvimento. A terceira leitura é que num mundo em crise o Brasil continua a crescer, aproveitando os seus recursos e dinamizando o mercado interno: mais poder de compra, mais crédito, mais consumo, mais iniciativa, mais riqueza e crescentemente mais distribuição, mais saúde e educação.
E é este imenso país que continua a crescer que é agora de novo um Eldorado - como foi nas primeiras décadas do século XX - para os portugueses pobres e sem horizontes. Só nos primeiros seis meses deste ano o Brasil concedeu vistos de residência a mais de cinquenta mil portugueses. Que grande lição para um pequeno país campeão do insucesso escolar.
«DE» de 28 Dez 11A NOTÍCIA da subida do Brasil ao sexto lugar da escala das economias mundiais tem diversas leituras.
A primeira é que este enorme sucesso da economia brasileira acontece ao cabo de oito anos de governo de Lula da Silva, um presidente que deixou o poder com mais popularidade do que tinha à chegada. Os portugueses pouco saberão sobre a governação de Lula, pois por cá falava-se essencialmente sobre escândalos, que nem sequer conseguiam atingir o presidente, e pouco ou nada sobre o corte com a dependência do FMI, a diversificação das relações económicas, a política de crescimento com criação de emprego e desenvolvimento social, a estabilidade.
A segunda leitura é que o Brasil sobe, ultrapassando o Reino Unido, enquanto as economias europeias descem. Não tardará que a Índia e a Rússia ultrapassem a França e Itália, se não mesmo a Alemanha. E isto acontece quando a Europa mergulha na crise dos seus egoísmos. A União Europeia é um saco de gatos, que se discute eternamente a si próprio, nos seus joguinhos de poder e de interesses, jamais discutindo como constituir um mercado comum e coeso de crescimento e desenvolvimento. A terceira leitura é que num mundo em crise o Brasil continua a crescer, aproveitando os seus recursos e dinamizando o mercado interno: mais poder de compra, mais crédito, mais consumo, mais iniciativa, mais riqueza e crescentemente mais distribuição, mais saúde e educação.
E é este imenso país que continua a crescer que é agora de novo um Eldorado - como foi nas primeiras décadas do século XX - para os portugueses pobres e sem horizontes. Só nos primeiros seis meses deste ano o Brasil concedeu vistos de residência a mais de cinquenta mil portugueses. Que grande lição para um pequeno país campeão do insucesso escolar.
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