Mortífero Prémio Nobel
Por Joaquim Letria
O PRESIDENTE Obama é o Prémio Nobel da Paz politicamente responsável pelo maior número de civis mortos em acções militares das tropas de que ele é o comandante supremo. O mundo inteiro viu-o também a assistir em directo à morte de Bin Laden por uma força Seal de Marines sob o seu comando. Agora, Barack Obama prepara-se para ser o presidente dos drones, os aviões não tripulados que, à distância e telecomandados, matam ou destroem alvos previamente escolhidos sob as ordens do presidente.
O PRESIDENTE Obama é o Prémio Nobel da Paz politicamente responsável pelo maior número de civis mortos em acções militares das tropas de que ele é o comandante supremo. O mundo inteiro viu-o também a assistir em directo à morte de Bin Laden por uma força Seal de Marines sob o seu comando. Agora, Barack Obama prepara-se para ser o presidente dos drones, os aviões não tripulados que, à distância e telecomandados, matam ou destroem alvos previamente escolhidos sob as ordens do presidente.
Interessantes
as perguntas e respostas acerca do poder do presidente mandar abater
cidadãos americanos em solo americano sem uma decisão de qualquer
tribunal.”O Presidente não matou ninguém assim, ainda”, respondem
aqueles que falam por ele. O presidente diz “não matei ainda ninguém e
não tenho a intenção de mandar matar americanos, mas pode ser preciso” .
Os críticos não se calam: a resposta certa do presidente deveria ter
sido apenas “Não!”.
Bill
Maher, um seu apoiante, reconhece que os drones têm sido excessivamente
utilizados em todo o mundo. Mas o mais esclarecedor de tudo, para nós, é
o reconhecimento de Maher de que “nem todos os ataques de drones são
maus. Algumas pessoas precisam mesmo de ser mortas. É como com a pena de
morte! O que é preciso é matar a gente certa!”
Entre
a Segurança Nacional e os Direitos Humanos, estes perdem para aqueles.
Os especialistas compreendem e justificam as decisões dos presidentes,
como aquelas que no Paquistão e no Afeganistão mataram milhares de civis
inocentes. Se fôssemos presidente faríamos a mesma coisa. Metem-nos
numa pequena sala interior, sem janelas, mostram-nos uma lista dos maus e
filmes secretos de tipos que nos convencem que são terroristas, e
lembram-nos que o nosso papel é proteger a democracia, as instituições, o
povo, a nação. Perante isto que se pode fazer de diferente do que eles
fazem?!”
Veremos o que o futuro nos traz e as partidas que pode pregar ao sucessor de W.Bush…para nos proteger, naturalmente...
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