Do “eureka” de Arquimedes à isostasia, vinte e três séculos depois.
Por A. M. Galopim de Carvalho
QUANDO, no banho, Arquimedes de Siracusa (282-212 a.C.) sentiu a impulsão da água, empurrando-o para cima, e, depois de reflectir sobre esse efeito, formulou o princípio sobre o equilíbrio hidrostático que o celebrizou, não sabia que vinte e três séculos depois, os geólogos falavam de um equilíbrio gravitacional afim, numa relação entre a litosfera e a astenosfera, Este outro equilíbrio implica que, uma sobrecarga num dado sector da litosfera (por acumulação de sedimentos, de mantos basálticos ou de uma calote glaciária) provoca o seu afundamento nessa camada menos rígida do manto, ocorrendo o inverso, ou seja, uma subida quando o seu peso diminui, o que acontece por erosão do relevo ou pela fusão de uma cobertura de gelo suficientemente espessa, como aconteceu na Escandinávia com o recuo do grande inlandsis do Würm.
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