24.5.13

Apontamentos de Lisboa

A Av. Pascoal de Melo já aderiu à moda dos "tocos". Seguir-se-á, como é habitual nestes casos, a fase das "crateras"...

5 Comments:

Blogger José Batista said...

Bom, os cepos devem ser para os trauseuntes se sentarem a descansar. Só pode. E assim nem há o perigo de que alguém os roube, ou assim...

Agradeçam lisboetas, e votem em quem vos trata bem.

24 de maio de 2013 às 20:18  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

O lisboeta-típico (e não só o que chega à cidade de manhã e sai à tarde) está-se nas tintas para a cidade.
Não a sente como "sua" (em geral nasceu noutro lado) e não tem, por ela, qualquer estima (como vemos em Óbidos, p. ex.).
Nesse seguimento, entrega a cidade a pessoas que estão em perfeita sintonia com esse desprendimento.
Qualquer das fotos (nomeadamente as 3 de baixo) podiam perfeitamente ser do tempo de Jorge Sampaio, João Soares, Carmona Rodrigues ou Santana Lopes.
E Seara, se aí vier, será igual.

Acresce que as eleições autárquicas estão completamente desvirtuadas: em vez de servirem para escolher autarcas, são para avaliar governos! Jornalistas, políticos e comentadores - todos! - defendem esse bizarro princípio;
e, em Lisboa, uma "derrota do actual Governo" vai dar-nos mais 4 anos de António Costa.

24 de maio de 2013 às 20:57  
Blogger José Batista said...

Curiosa, caro Medina, a referência que faz ao lisboeta que "em geral nasceu noutro lado". Isso coincide com a ideia que eu tenho ou que em mim foi reforçada por alguém que me falava de Lisboa como "a aldeia maior de Portugal", com a "agravante" de os "aldeões" serem provenientes de todos os pontos do país. A brincar retorqui-lhe que, dessa maneira, Lisboa era "portuguesmente" cosmopolita e representava muitíssimo bem a realidade nacional, com o que tem de bom e de menos bom. O que parece não ter animado muito o meu interlocutor. Ainda por cima, muitos dos restantes aldeões do país tinham tanta curiosidade como receio de estar em Lisboa, por vergonha das vestimentas e, sobretudo (?) da pronúncia de origem, tantas vezes motivo de chacota das gentes da capital.
E, vendo bem, não há motivo: o nosso país é extraordinariamente uniforme, pelo menos em certos aspectos, como os que as fotos documenta...
Merecemo-nos bem uns aos outros, afinal.
Embora, em questões de aprumo e asseio público talvez os alentejanos mereçam destaque pela positiva.
Óbidos também é bonito e limpo, também. Mas parece(-me) uma vila para inglês ver, mais que para português (de Óbidos) viver. Há ali muito artificialismo destinado a agradar ao turismo, parece-me. Mas, antes assim que pior...

24 de maio de 2013 às 23:06  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Pois... Óbidos não será o melhor exemplo do que eu queria dizer.
Qualquer vila ou aldeia alentejana serviria.

Quanto ao "nascer em Lisboa":
As pessoas que eu conheço que, vivendo em Lisboa, são da minha geração (ou anterior) NÃO nasceram em Lisboa.
Mesmo as mulheres que moravam em Lisboa, iam à terra delas ter os filhos.
A geração dos nascidos na Alfredo da Costa é relativamente recente...
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Curiosamente, no Porto (onde eu nasci...) passa-se o oposto:
As pessoas que moram no Porto nasceram no Porto (ou arredores).
Isso explica muitas outras coisas, como o bairrismo exacerbado dos 'tripeiros', a loucura pelo FCP, o ódio aos 'mouros', etc.
Sobre isso estou muito bem informado...

24 de maio de 2013 às 23:25  
Blogger Laura Cachupa Ferreira said...

Os comentários não realçam um aspeto positivo dos troncos.
São símbolos fálicos.
Numa época em que a natalidade está pelas ruas da amargura, não é de somenos.
Quanto aos presidentes de Câmara em Lisboa, estou certa que se fossem o Bernardino Soares ou o Rúben de Carvalho, não permitiam estas situações.
Topas?

25 de maio de 2013 às 17:04  

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