O enigma de uma contrarrevolução silenciosa
Por C. Barroco Esperança
PORTUGAL tem o poder confiscado, não apenas pelos credores, por
gente sem rosto que pode estar a fazer chantagem sobre os órgãos de soberania.
O medo grassa ao ritmo da miséria, o desemprego em linha com a dívida e a
insanidade de alguns governantes ao sabor da medicação que se esquecem de
tomar.
Estamos em pleno processo de desmantelamento do Estado e de arresto
das funções por rostos anónimos e entidades desconhecidas. Há uma seita de retornados
ressentidos que se aliou a académicos experimentalistas para aplicarem, em
Portugal, a receita do Chile de Pinochet e apagarem a memória histórica do 5 de
Outubro e do 25 de Abril.
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