Cá por mim
Por Alice
Vieira
PELA primeira vez na minha vida faço parte de uma equipa que está a fazer nascer um
novo jornal. Todos aqueles por onde passei tinham já dezenas e dezenas de anos
de trabalho, tradição e público.
Desta vez é
uma aventura.
E também, ao
que se diz, este é um jornal destinado àqueles a quem já cantaram os “parabéns
a você” muitas e muitas vezes.
Ótimo. Sinal
de que estão vivos – coisa de que nem todos os vivos se podem gabar.
Mas esta
coisa da idade é sempre muito relativa…”Coitado, já tinha uma certa idade”, diz-se
normalmente quando morre alguém não muito novo.
Mas eu nunca
percebi o que é ter “uma certa idade”.
Tenho sempre
diante dos meus olhos – colado na parede onde também estão coladas as
fotografias dos homens da minha vida, entre os quais os netos… - um postal que
em tempos um amigo me enviou de Berkeley e que, numa tradução tão aproximada
quanto possível, diz: “Que idade terias se não soubesses a idade que tens?” (...)
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