29.12.13

Apontamentos de Lisboa

Em Lisboa, há o curioso hábito de atirar para o chão os guarda-chuvas que o vento inutiliza. É possível contar várias dezenas em poucos metros de rua - assim como estes, a dois passos de caixotes de lixo vazios...

6 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Curiosidade: para quem usa a desculpa (que eu ontem li!) de que os chapéus-de-chuva não cabem nestes caixotes, informa-se que, já depois de tirada a foto do meio, houve quem o metesse no dito...

30 de dezembro de 2013 às 12:42  
Blogger José Batista said...

Os guarda-chuvas têm componentes que podem ser reciclados. Conheço uma casa em que compro guarda-chuvas que também compõe os velhos. E ainda vejo, na cidade onde moro, um daqueles consertadores (não sei se ainda lhes chamam "amola-tesouras"...) com uma espécie de bicicleta adaptada em que transporta um molho de chapéus-de-chuva escangalhados, enquanto se anuncia com um apito característico. Nunca, porém, o vi a arranjar o que quer que fosse, em trabalho, digamos, na via pública.
Mesmo que aqueles objectos se esfrangalhem com o vento forte, a não ser que fujam da mão de alguma pessoa velhinha ou de alguma criança, é dever de cada um, ainda que se molhe mais (e tanto desagrada meia molha como uma molha completa...), não os deixar assim, simplesmente abandonados na rua.
Eu até cheguei a pensar que, com esta coisa da crise, nos tornássemos mais "aproveitados" e mais zelosos da limpeza das ruas (que tem que ser paga com impostos...).
Mas, por enquanto, estes e outros aspectos não aparentam, a meus olhos, quaisquer mudanças...

30 de dezembro de 2013 às 13:09  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Há, aqui 2 aspectos diferentes:

Um é o facto de os porcos não os colocarem no lixo.

Outro é a eventual reparação:
Junto à Pr. do Chile há uma casa que o faz. O problema é que é mais caro do que comprar um novo...

(Fernando Namora aborda esse paradoxo nos "Diálogos em Setembro", a propósito dos relógios - cuja reparação é mais cara do que comprar um novo).

30 de dezembro de 2013 às 13:21  
Blogger Agostinho said...

Os mesmos que aproveitam a paragem nos semáforos para fazer a limpeza dos pó-pós.

30 de dezembro de 2013 às 14:03  
Blogger 500 said...

A "moda" de atirar os guarda-chuvas para o chão, nos passeios ou na via pública, é comum aqui no Porto. Na zona onde resido ainda há um desses antigos recuperadores dos ditos, com a mesma "viatura" e apito referidos num comentário anterior, mas, na verdade, nunca o vi a prestar o serviço. Mas já tenho visto outros a recuperar as varetas nos contentores.

30 de dezembro de 2013 às 19:10  
Blogger 500 said...

Regresso para desejar um bom 2014 ao CMR e ao Sorumbático, de consulta diária obrigatória.
PS - Diga lá aos lixeiros para pararem com a greve.

30 de dezembro de 2013 às 19:14  

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