12.7.19

O Amigo Loureiro e o novo Frontespício

Por Joaquim Letria
Passei este último fim de semana a passear pelo Alto Minho graças a gentil convite do meu amigo José Luís Manso Preto, director deste jornal. O motivo era de monta: assistir à apresentação do novo aspecto gráfico do Minho Digital.
A directora-adjunta instalou-me num hotel de charme em Ponte da Barca, o Fonte Velha, que com o Rino Hotel de Seixas, em Caminha, formam a dupla dos mais encantadores hotéis que conheço em Portugal, e aí vou eu para um animado e excelente almoço à espera de explicações e de ver o novo frontespício do Minho Digital, num animado e saudável ambiente.
Posso não ter vindo com uma ideia muito clara do que vai ser o Minho Digital para os milhares dos seus leitores. Mas encontrei gente de muito interesse e, principalmente, conheci uma figura que espero que mereça a devida projecção neste jornal: o Senhor José Loureiro, Amigo Loureiro ou Loureiro de Barcelos, como preferirem chamá-lo. Definiram-mo como cantor popular, como cantautor, como animador de festas. Ele pode ser e é tudo isso, mas para mim merece os galões de poeta popular e a admiração dum bom amigo.
O Minho Digital que mostre aos seus leitores o talento e a graça do Amigo Loureiro cuja presença por certo muitas festas desejarão contar, acompanhada pela concertina do Pedro Araújo.
Foi bom perder-me pelo Alto Minho. Esquecer a vergonha que Viana do Castelo inflinge à região com o escândalo do Prédio Continho onde, por ora, um tribunal repôs a humanidade que os políticos desdenham.  
Para facilitar a arrumação do novo jornal, hoje escrevo um pouco menos, também para não cansar os simpáticos leitores. E vou ficar à espera de ver como tratam a prosa da arquitecta Joana Cardoso, que de Londres escreve alguns dos melhores textos deste jornal. Ela vai servir de bitola para a minha medida na qualidade do novo estilo. E fico à espera do despontar da Margarida e do Fernando, jovens jornalistas que muito poderão ainda sofrer e praticar antes de partirem para novas aventuras com resistência e saber que tanta falta fazem a este País.
Publicado no Minho Digital

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