SER-SE SERIOZINHO…
Por Joaquim Letria
As solicitações são tantas e o caudal de informação tão volumoso nas redacções que, se não houver correcta percepção de como as coisas se processam e não se conhecerem as limitações e hierarquia desta ordem noticiosa, global e instantânea, se podem tirar conclusões menos justas.
Há grupos editoriais a viverem em reais dificuldades mas também há outros que dão dinheiro, são bastante independentes e mostram interesse em aumentar as suas vendas e em ampliar as suas audiências se se tratar dum bom produto, feito com base em sacrifícios e a serem produzidos com muito trabalho.
Num caso e noutro, principalmente naqueles em que se não percebe bem como certas publicações e estações audiovisuais se mantêm e chegam a despertar apetites, há empresas, agências, figuras públicas, políticos, empresários e artistas não hesitam em conseguirem integrar essas publicações em grupos económicos que as detêem para através delas obterem vantagens políticas noutros negócios e em diferentes interesses.
Se houver factos verdadeiros a reportar, se se for sério, se se for sério na atitude e profissional nas relações com a grande maioria dos jornalistas a qual, sem dúvida, se preocupa com valores tão subjectivos como verdade e interesse público, poderá sobreviver-se com dificuldades, mas sobrevive-se com um grande orgulho e não se cai no ostracismo.
Publicado no Minho Digital
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