11.1.22

No "Correio de Lagos" de Dezembro de 2021


TODOS os anos, e a propósito da “semana da mobilidade”, relembramos aqui que, no dia 17 de Outubro de 2014, um cidadão estrangeiro, de quem pouco ou nada se sabe, foi atropelado mortalmente na rua Lançarote de Freitas, drama que não deve ter sido alheio ao facto de, em boa parte da sua extensão, essa rua não ter passeios dignos desse nome.

Este ano, e para variar, escolhemos a Travessa Gil Vicente e a Rua Dr. Júlio Dantas, para as quais as imagens dizem tudo, excepto onde estão os passeios com 1,5 m de largura (a que a legislação obriga — DL 163/2006), e que, por sinal, já foram de 2,25 m (se fosse respeitado o DL 123/97, que o mais recente revogou).
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NOTA: Dizem-nos que essas e outras ruas são anteriores a essa legislação, mas isso toda a gente sabe; o que também se sabe é que os pilaretes são recentes, e veja-se como, quem os colocou, teve o “cuidado” de, sem que para tal houvesse necessidade (até porque são ruas de sentido único), reduzir — ainda mais! — o pouco espaço destinado aos peões.

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