A par... e a passo
A moda de Inverno da classe política parece ser discutir como é que se podem arranjar maiorias estáveis mais facilmente.
Eu sugeriria que se começasse por fazer como os garotos quando brincavam às sociedades secretas: a primeira regra é que o número de membros tem de ser ímpar, para não haver empates nas votações.
Então não é coisa de tontinhos inventar um Parlamento onde o número de deputados é par, permitido rábulas como as do PS que tinha 115 e andou de gatas à procura de um queijo liminano para perfazer 116?
(Depois queixam-se... daí, se calhar, vem o nome de Par-Lamento).
A minha sugestão era reduzir o seu número de 230 para 229. O único problema é que, sendo este um «número primo», pode prestar-se a graçolas de mau gosto, do género:
«Ora... discutem muito, mas, no fundo, são um clube de amigos e... primos!».
Eu sugeriria que se começasse por fazer como os garotos quando brincavam às sociedades secretas: a primeira regra é que o número de membros tem de ser ímpar, para não haver empates nas votações.
Então não é coisa de tontinhos inventar um Parlamento onde o número de deputados é par, permitido rábulas como as do PS que tinha 115 e andou de gatas à procura de um queijo liminano para perfazer 116?
(Depois queixam-se... daí, se calhar, vem o nome de Par-Lamento).
A minha sugestão era reduzir o seu número de 230 para 229. O único problema é que, sendo este um «número primo», pode prestar-se a graçolas de mau gosto, do género:
«Ora... discutem muito, mas, no fundo, são um clube de amigos e... primos!».
(Publicado na «Visão» de 20 Jan 05 com alguns cortes e alterações)
2 Comments:
Bem-vindo à blogosfera.
Felicidades, também no ciber-espaço.
Como sempre atento, bom observador e sarcástico.
Enviar um comentário
<< Home