É o fim da macacada!
Lê-se n' A CAPITAL de hoje:
Guilherme Silva, do PSD, e Pires de Lima, do PP, em declarações a A Capital, respondem com dureza aos dois bispos que ontem se insurgiram contra o que consideraram claro «oportunismo político». O ex-líder da bancada parlamentar do PSD afirma que, «tal como na política, também na Igreja há gente que fala de mais». O cabeça-de-lista do PP pelo Porto, ainda assim mais moderado, condena o que considera serem afirmações «despropositadas e gratuitas» .
Embora da boca daqueles dois senhores nunca se saiba o que vai sair - o que é, aliás, um dos seus atractivos... -, não lembrava ao Diabo ouvir leigos a repreender bispos sobre questões religiosas!
NOTA: Para ilustrar a frase «Mais papista do que o papa», procurei uma imagem de um sumo-pontífice; mesmo descontando as que me apareceram relacionadas com «Compal» e «Sumol», encontrei demasiadas; e uma pesquisa em «papas» conduziu-me, entre outras, a páginas da Nestlé e da Milupa.
Perante a dificuldade da escolha, procurei então uma fotografia que ilustrasse a frase: «Cada macaco no seu galho» - mas também eram inúmeras. No entanto, e tropeçando nesta, fiquei tão comovido com o «colinho» que não resisti!
(Transcrito n' A CAPITAL de 16 Fev 05)
***
Comentário de um leitor:
Fiquei perplexo ante o teor desta mensagem, dado o óbvio erro de que parte.
Na verdade, os senhores bispos não se pronunciaram sobre matéria religiosa.
Antes o fizessem, tão necessitados estamos de sã doutrina.
Limitaram-se a debitar o discurso a que nos têm regularmente habituado e que tão popular é junto da comunicação social.
E que é naturalmente passível de crítica.
Como católico, apenas lamento que estes inefáveis sacerdotes, na sua ânsia de protagonismo, esqueçam tantas vezes os deveres fundamentais que lhes foram concedidos na sua ordenação.
2 Comments:
Muito grato pelo seu comentário.
CMR
«imo pectore» deve ser um informador da Prefeitura da Sagrada Congregação da Fé (ex-Santo Ofício) cujo cardeal responsável também é um zeloso defensor da ortodoxia do Concílio de Trento.
Carlos Esperança
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