15.2.05

É o fim da macacada!

Lê-se n' A CAPITAL de hoje:

Guilherme Silva, do PSD, e Pires de Lima, do PP, em declarações a A Capital, respondem com dureza aos dois bispos que ontem se insurgiram contra o que consideraram claro «oportunismo político». O ex-líder da bancada parlamentar do PSD afirma que, «tal como na política, também na Igreja há gente que fala de mais». O cabeça-de-lista do PP pelo Porto, ainda assim mais moderado, condena o que considera serem afirmações «despropositadas e gratuitas» .

Embora da boca daqueles dois senhores nunca se saiba o que vai sair - o que é, aliás, um dos seus atractivos... -, não lembrava ao Diabo ouvir leigos a repreender bispos sobre questões religiosas!

NOTA: Para ilustrar a frase «Mais papista do que o papa», procurei uma imagem de um sumo-pontífice; mesmo descontando as que me apareceram relacionadas com «Compal» e «Sumol», encontrei demasiadas; e uma pesquisa em «papas» conduziu-me, entre outras, a páginas da Nestlé e da Milupa.

Perante a dificuldade da escolha, procurei então uma fotografia que ilustrasse a frase: «Cada macaco no seu galho» - mas também eram inúmeras. No entanto, e tropeçando nesta, fiquei tão comovido com o «colinho» que não resisti!

(Transcrito n' A CAPITAL de 16 Fev 05)

***

Comentário de um leitor:

Fiquei perplexo ante o teor desta mensagem, dado o óbvio erro de que parte.

Na verdade, os senhores bispos não se pronunciaram sobre matéria religiosa.

Antes o fizessem, tão necessitados estamos de sã doutrina.

Limitaram-se a debitar o discurso a que nos têm regularmente habituado e que tão popular é junto da comunicação social.

E que é naturalmente passível de crítica.

Como católico, apenas lamento que estes inefáveis sacerdotes, na sua ânsia de protagonismo, esqueçam tantas vezes os deveres fundamentais que lhes foram concedidos na sua ordenação.

imo pectore

2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Muito grato pelo seu comentário.
CMR

16 de fevereiro de 2005 às 21:41  
Anonymous Anónimo said...

«imo pectore» deve ser um informador da Prefeitura da Sagrada Congregação da Fé (ex-Santo Ofício) cujo cardeal responsável também é um zeloso defensor da ortodoxia do Concílio de Trento.
Carlos Esperança

17 de fevereiro de 2005 às 00:41  

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