Funcionários Públicos - Solução 3
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No post «Funcionários Públicos - Solução 2» coloca-se a seguinte questão:
«...cada excedentário que é mandado para casa fica a receber a reforma respectiva. Como, por cada 2 que saem, entra mais 1, onde é que está a economia?!»
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A resposta para esse aparente paradoxo é simples:
É que se trata de um processo a médio/longo prazo - pois, mais cedo ou mais tarde, é suposto que os reformados à força morram (e, eventualmente, aos pares de cada vez...).
Ora, se o CTC (Choque Tecnológico em Curso) for levado até às últimas consequências, pode ser que o Estado consiga rentabilizar esses defuntos usando-os como a Universidade Austríaca o fez (ver o post anterior, intitulado «Chocante!»).
Se forem mais do que os necessários para a indústria automóvel, pode sempre fazer bio-diesel com eles, ou incinerá-los para melhorar a nossa factura energética.
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Apontamento filosófico 1: Não é triste que a nossa sociedade esteja a "evoluir" para uma situação em que as pessoas que querem e podem trabalhar são excedentárias? (Ainda se fossem ex-sedentárias...)
Apontamento filosófico 2: No meio disto tudo, os economistas-de-meia-tijela não serão também excedentários ?
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