4.10.05

Por outras palavras...

cerca de uma semana, com a finura de que só ele é capaz, Alberto João Jardim informou os seus súbditos que os que votarem contra o seu partido não poderão esperar apoios do Governo Regional.

Com verdadeira finura, Carrilho põe a questão em termos mais simpáticos:
«É vantajoso Câmara estar identificada com Governo»

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Como eles são tantos, não há que estremá-los por excelirem uns entre os outros, pelo que lhes chamamos simplesmente, e sem excelência, bestas"

Camilo Castelo Branco in "Narcóticos"

4 de outubro de 2005 às 15:37  
Blogger Reinserir said...

Não gosto muito do Alberto João,mas,ao menos,não usa meias palavras,ao contrário dos restantes políticos que por aí vemos que só sabem dizer "meias-verdades" e mentir!

6 de outubro de 2005 às 22:56  
Anonymous Anónimo said...

Mas as vezes melhor que meias palavras, so mesmo estar calado... a na maioria das ocasioes era isso que o AJJ deveria fazer.
Parece-me que alguem tem de alertar o tio GW para a situacao que se vive na Madeira, ja que lembra em parte a campanha eleitoral no Iraque nos tempos do Sadam Hussein...

6 de outubro de 2005 às 23:04  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Há uma regra elementar que reza assim:

«Nem tudo o que se pensa se pode dizer; nem tudo o que se diz se pode escrever; nem tudo o que se escreve se pode publicar».

7 de outubro de 2005 às 00:19  
Blogger Reinserir said...

Caro Carlos Medina Ribeiro,apesar de saber que,infelizmente,muitas vezes é como está nessa regra elementar que referiu,não concordo!Acho que se deve poder dizer tudo o que pensa,que se deve poder escrever tudo o que se diz e que se deve poder publicar tudo o que se escreve...se estamos num país livre,como tanto oiço dizer,por que não?

7 de outubro de 2005 às 11:12  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

potvgvesa,

Não está em causa o "poder", no sentido de "ser possível".

A palavra "Poder" foi usada mais no sentido de "dever".

Eu também "posso" (no sentido que "ninguém me impede, fisicamente") chegar à rua e dizer tudo o que me vem à cabeça:

"Posso", p.ex., desatar aos berros e a dizer que aquele velhinho que ali vai é um gatuno (mesmo que o não seja).

E também "posso" urinar nos candeeiros, que ninguém mo impede.

Mas pensando melhor:
"Poderei" mesmo? Será que "tenho o direito de usar essa possibilidade"?

-
Jardim, coitado, não sabe que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".

Também não sabe que as pessoas têm direito ao bom-nome.

Muito menos deve saber que as leis da República são para se cumprir, cabendo aos órgãos de soberania dar o exemplo.

Mas se calhar ele não tem culpa:
Em pequenino ninguém lhe ensinou nada disso, e agora aí temos um burgesso à frente de um Governo Regional e a chantagear, a toda a hora, os contribuintes "cubanos".

7 de outubro de 2005 às 11:34  
Blogger Reinserir said...

Eu entendi o que queria dizer com "poder"...eu não gosto do AJJ,apesar de,de vez em quando,dizer algo de jeito,ele é anti-continente,portanto,não defenderei alguém que é contra mim!

7 de outubro de 2005 às 13:44  

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