Por outras palavras...
HÁ cerca de uma semana, com a finura de que só ele é capaz, Alberto João Jardim informou os seus súbditos que os que votarem contra o seu partido não poderão esperar apoios do Governo Regional.
Com verdadeira finura, Carrilho põe a questão em termos mais simpáticos:
«É vantajoso Câmara estar identificada com Governo»
Com verdadeira finura, Carrilho põe a questão em termos mais simpáticos:
«É vantajoso Câmara estar identificada com Governo»
7 Comments:
"Como eles são tantos, não há que estremá-los por excelirem uns entre os outros, pelo que lhes chamamos simplesmente, e sem excelência, bestas"
Camilo Castelo Branco in "Narcóticos"
Não gosto muito do Alberto João,mas,ao menos,não usa meias palavras,ao contrário dos restantes políticos que por aí vemos que só sabem dizer "meias-verdades" e mentir!
Mas as vezes melhor que meias palavras, so mesmo estar calado... a na maioria das ocasioes era isso que o AJJ deveria fazer.
Parece-me que alguem tem de alertar o tio GW para a situacao que se vive na Madeira, ja que lembra em parte a campanha eleitoral no Iraque nos tempos do Sadam Hussein...
Há uma regra elementar que reza assim:
«Nem tudo o que se pensa se pode dizer; nem tudo o que se diz se pode escrever; nem tudo o que se escreve se pode publicar».
Caro Carlos Medina Ribeiro,apesar de saber que,infelizmente,muitas vezes é como está nessa regra elementar que referiu,não concordo!Acho que se deve poder dizer tudo o que pensa,que se deve poder escrever tudo o que se diz e que se deve poder publicar tudo o que se escreve...se estamos num país livre,como tanto oiço dizer,por que não?
potvgvesa,
Não está em causa o "poder", no sentido de "ser possível".
A palavra "Poder" foi usada mais no sentido de "dever".
Eu também "posso" (no sentido que "ninguém me impede, fisicamente") chegar à rua e dizer tudo o que me vem à cabeça:
"Posso", p.ex., desatar aos berros e a dizer que aquele velhinho que ali vai é um gatuno (mesmo que o não seja).
E também "posso" urinar nos candeeiros, que ninguém mo impede.
Mas pensando melhor:
"Poderei" mesmo? Será que "tenho o direito de usar essa possibilidade"?
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Jardim, coitado, não sabe que "a nossa liberdade termina onde começa a dos outros".
Também não sabe que as pessoas têm direito ao bom-nome.
Muito menos deve saber que as leis da República são para se cumprir, cabendo aos órgãos de soberania dar o exemplo.
Mas se calhar ele não tem culpa:
Em pequenino ninguém lhe ensinou nada disso, e agora aí temos um burgesso à frente de um Governo Regional e a chantagear, a toda a hora, os contribuintes "cubanos".
Eu entendi o que queria dizer com "poder"...eu não gosto do AJJ,apesar de,de vez em quando,dizer algo de jeito,ele é anti-continente,portanto,não defenderei alguém que é contra mim!
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