«NATURALMENTE!», evidentemente!

JÁ SABEMOS tudo-e-mais-alguma-coisa acerca do terramoto de 1755 - e o que não sabemos... imaginamos.
E imaginamos, nomeadamente, tudo o que tem sido feito nos últimos 250 anos para nos preparar para outro que aí venha...

Um dia destes, na TV, entrevistaram uma senhora responsável já não sei de quê, a quem perguntaram «como é que estamos de construções anti-sísmicas e o que é feito em termos da sua ficalização».

A resposta foi que não há condições para que a fiscalização seja devidamente feita - declaração essa que foi reforçada com um desnecessário «naturalmente».

Curiosidade histórica:

«Pelas cinco horas da tarde apresentaram-se na praça (na fortaleza de Marzagão) 36 mouros e 19 mouras, que se converteram, aterrorizados. O cavaleiro Francisco da Cunha Pedroso encontrava-se nessa altura fora da praça, na couraça, e foi arrebatado pelas ondas dessa inundação, morrendo.
Mais duas pessoas foram arrebatadas pelo mar, mas uma delas, o alcaide-mor da praça, sobreviveu». As inundações afectaram cerca de quatro léguas (20 km?).