Rapida... mente (*)
QUANDO rebentou o escândalo das disquetes da PT, Jorge Sampaio pediu que a averiguação fosse «rápida»; agora, Souto Moura vem dizer que ela «vai demorar o tempo que for necessário».
Ambos me fazem lembrar um chefe que me ensinou que «nunca se devem usar expressões do tipo "rapidamente" ou "logo que possível", pois são tão imprecisas que cada um as entende como mais lhe convém».
E contou-me a rábula do marido que, ao ver a mulher a preparar-se para sair de casa, a interpela:
- Olha lá, aonde é que tu vais?
- Aonde eu quiser.
- E a que horas voltas?
- Quando me apetecer.
O homem, então, dá um berro - e encerra o assunto, demonstrando a sua autoridade:
- Mas nem um minuto mais tarde, ouviste?
--
(*) Publicado, hoje, no jornal «metro»
Ambos me fazem lembrar um chefe que me ensinou que «nunca se devem usar expressões do tipo "rapidamente" ou "logo que possível", pois são tão imprecisas que cada um as entende como mais lhe convém».
E contou-me a rábula do marido que, ao ver a mulher a preparar-se para sair de casa, a interpela:
- Olha lá, aonde é que tu vais?
- Aonde eu quiser.
- E a que horas voltas?
- Quando me apetecer.
O homem, então, dá um berro - e encerra o assunto, demonstrando a sua autoridade:
- Mas nem um minuto mais tarde, ouviste?
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(*) Publicado, hoje, no jornal «metro»
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