10.6.06
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- Fia-te na Virgem...
- Fim-de-semana!
- Futuro no passado
- Publicidade convincente
- http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/ ES...
- Poisa sobre qualquer coisaum parasita, a brincar;s...
- Pilota ou não pilota?
- DE COSTA A COSTA
- Não é morte d' homem, mas...
8 Comments:
E para quem não viu, não há uma sinopse? Ou pelo menos o resultado do desafio :-)
A ministra apareceu bem preparada, enquanto Paulo Sucena se baralhou em lugares-comuns e frases extremamente confusas e gaguejantes. Chegou a ser preciso fazer-lhe as mesmas perguntas várias vezes porque, ao contrário da interlocutora, raramente respondia às questões concretas.
Ou respondia, mas de forma que ninguém entendia o que queria dizer.
E espalhou-se quando, a propósito da avaliação dos professores (que até era o aspecto mais importante que estava em causa), lhe fugiu a língua para a verdade e, enfastiado, declarou (cito de memória): «isso agora não interessa».
Os professores mereciam melhor do que dirigentes desses.
É boa, na entrevista que eu vi, quem se espalhou foi a ministra.
Continua a dar o dito pelo não-dito, numa torrente de propaganda, enfim...
P. Sucena esteve como de costume, pouco adiantou.
Faço um comentário ao debate televisivo (parabéns João Adelino Faria, como és bem melhor do que o Crespo ou a Fátima Campos Ferreira! A milhas!): a senhora foi directa, simples e clara, sem redundâncias. O senhor foi confuso, agitado, baralhado, cheio de banalidades e supérfluos. Não estou a comentar as opiniões de cada um, mas a sua prestação televisiva. A ministra saíu claramente vencedora.
Anónimo anterior,
Quem, como eu, não tem especial "amor" por nenhum dos dois (e, por isso, observou o debate "a frio") é exactamente isso que pensa.
Pelos comentários aqui deixados anteriormente, percebe-se até que ponto é fácil manipular uma boa parte dos portugueses. Mini-debates televisivos, como se de uma telenovela ou reality show se tratasse, e aí temos os inefáveis técnicos de bancada a dar a sua opinião sobre o resultado final.
A verdade é que quem está por dentro do assunto da educação sabe que a ministra não conhece o nosso sistema de ensino. O seu discurso é delineado pela equipa de "pedabobos" ministeriais, do poderoso lóbi do "eduquês" que de há muito vem destruindo a educação em Portugal, com sucessivas reformas curriculares, cada uma mais absurda que a anterior. Centrar o discurso no novo ECD e nas divergêncis entre o ministério e os professores no que às carreiras e à avaliação diz respeito, é um meio de tapar o sol com a peneira. Ao discurso político estudado e apresentado pela ministra está subjacente uma orientação economicista, não uma genuína preocupação com a qualidade do ensino. Senão, não haveria barreiras administrativas colocadas à retenção de alunos que já repetiram UMA VEZ no seu percurso escolar. Houve-se falar disto? Não, claro que não, mas as escolas debatem-se com esta realidade, agora que o ano lectivo está a chegar ao fim.
Ainda sobre o frente-a-frente, o próprio João Adelino Faria colocou a ministra perante a evidência das palavras ofensivas dirigidas aos professores, naquele mesmo estúdio. A ministra encolheu-se e desviou a conversa, como já o tem feito em momentos anteriores, quando tenta dar o dito pelo não dito. Ficou por explicar (e isso também Paulo Sucena não foi capaz de transmitir com a clareza que se impunha) como é que o novo regime de progressão na carreira pode estimular os professores, pois mesmo os que dão o seu melhor e são assíduos, mesmo quando alcançam sucessivas classificações de "excelente" ou "muito bom", são excluídos da progressão pelo arbitrário sistema de quotas - mais um instrumento para fazer valer a partidocracia e o compadrio no sistema de ensino. Mas nisto ninguém fala. Como se cala, estranhamente, o facto de os professores que tiverem o azar de adoecer, de terem de se submeter a uma intervenção cirúrgica ou eventualmente de terem a seu cargo parentes que necessitem de acompanhamento, não poderem progredir na carreira. É que nenhum destes casos está ressalvado no máximo de faltas que o docente poderá dar (3%) por ano.
É por estas e por outras que o mal estar entre os professores é grande.
JF
Lisboa
P: «Houve-se falar disto?»
RE: ?!
Ups!
"Houve alguém que falasse nisto?", era o que tinha escrito originalmente, depois alterei a frase e deixei o "H", do verbo "haver".
Ouve, de ouvir, claro.
Fica a correcção e obrigado.
JF Lisboa
Enviar um comentário
<< Home