1.9.06
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3 Comments:
Mas o Charlie Chaplin não foi pai aos 90? Será que o guarda-chuva era também de outro?
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100 EUROS...
Em cada 100 euros que o patrão paga pela minha força de trabalho, o Estado, e muito bem, tira-me 20 euros para o IRS e 11 euros para a Segurança Social.
O meu patrão, por cada 100 euros que paga pela minha força de trabalho, é obrigado a dar ao Estado, e muito bem, mais 23,75 euros para a Segurança Social. E por cada 100 euros de riqueza que eu produzo, o Estado, e muito bem, retira ao meu patrão outros 33 euros.
Cada vez que eu, no supermercado, gasto os 100 euros que o meu patrão pagou, o Estado, e muito bem, fica com 21 euros para si. Em resumo:
- Quando ganho 100 euros, o Estado fica quase com 55.
- Quando gasto 100 euros, o Estado, no mínimo, cobra 21.
- Quando lucro 100 euros, o Estado enriquece 33.
- Quando compro um carro, uma casa, herdo um quadro, registo os meus negócios ou peço uma certidão, o Estado, e muito bem, fica com quase metade das verbas envolvidas no caso.
Eu pago e acho muito bem, portanto exijo:
» Um sistema de ensino que garanta cultura, civismo e futuro emprego para os meus filhos.
» Serviços de saúde exemplares.
» Um hospital bem equipado a menos de 20 km da minha casa.
» Estradas largas, sem buracos e bem sinalizadas em todo o país.
» Auto-estradas sem portagens.
» Pontes que não caiam.
» Tribunais com capacidade para decidir processos em menos de um ano.
» Uma máquina fiscal que cobre igualitariamente os impostos.
Eu pago, e por isso quero ter, quando lá chegar, a reforma garantida e jardins públicos e espaços verdes bem tratados e seguros.
Polícia eficiente e equipada.
Os monumentos do meu País bem conservados e abertos ao público, uma orquestra sinfónica.
Filmes criados em Portugal.
E, no mínimo, que não haja um único caso de fome e miséria nesta terra.
Na pior das hipóteses, cada 300 euros em circulação em Portugal garantem ao Estado 100 euros de receita.
Portanto, Sr. Primeiro-ministro, governe-se com o dinheirinho que lhe dou porque eu quero e tenho direito a tudo isto.
Um português contribuinte.
O Sr. Samuel, Judeu, dirigiu-se ao banco onde tem todos os seus depósitos e poupanças, pediu para falar com o Gerente, e disse-lhe:
–Eu precisava de um crédito de 5 euros a 30 dias.
–Oh, Sr. Samuel!... um crédito de 5 euros a 30 dias???... mas ficava-lhe muito menos dispendioso levantar os 5 euros numa das suas contas à ordem - disse-lhe o Gerente, muito espantado!
–Bem,... se não me concedem o crédito de 5 euros a 30 dias, eu acabo com todas as minhas poupanças e depósitos neste banco, e vou para outro.
–Nem pensar nisso, Sr. Samuel!.. o seu crédito está concedido desde já!
O Sr. Samuel começou a preencher a papelada toda, para o crédito que pretendia de 5 euros a 30 dias, e pergunta então ao Gerente:
–Quanto vou pagar de juros?
–Ora, 5 euros a 30 dias, vai pagar 30 cêntimos de juros - responde-lhe o Gerente.
–Bem, então eu queria deixar o meu BMW de garantia.
–Ó sr. Sanmuel O Banco confia plenamente!
–Bom,... se não posso deixar o meu BMW como garantia de pagamento do crédito concedido, eu desisto do crédito e acabo com todas as minhas poupanças e depósitos neste banco, e vou para outro.
–Nem pensar nisso, Sr. Samuel!... claro que nós aceitamos o seu BMW como garantia! Faça o favor de estacionar o seu BMW na nossa garagem, e ele ficará lá durante os 30 dias do crédito!
Chegado a casa, diz o Sr. Samuel à mulher:
– Pronto, já resolvi o problema para estacionar o carro durante os 30 dias em que vamos de férias, e só pago 30 cêntimos de parque!!!
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