Uma opinião que dá que pensar...
COMO se sabe, em menos de uma semana houve duas cenas de tiros que envolveram agentes da GNR e jovens em fuga, de que resultou um morto e vários feridos graves.
Em consequência disso, muito se tem falado da intolerável falta de treino das forças de segurança - chegámos a ouvir dizer que é assim... porque as balas são caras!
No entanto, no que toca ao outro aspecto do problema (a desproporção existente entre as infracções cometidas e a reacção das forças da ordem), seria muito interessante que os poderes políticos meditassem no facto de que o que se ouve nas ruas, nos cafés e nos transportes públicos está muito longe de ser uma condenação dessa violência exagerada.
No entanto, no que toca ao outro aspecto do problema (a desproporção existente entre as infracções cometidas e a reacção das forças da ordem), seria muito interessante que os poderes políticos meditassem no facto de que o que se ouve nas ruas, nos cafés e nos transportes públicos está muito longe de ser uma condenação dessa violência exagerada.
Entre outros textos denunciadores dessa preocupante tendência, escolhi este, publicado no jornal «metro» de hoje:
4 Comments:
Talvez essa tendência exista pelo facto da criminalidade (em especial a criminalidade violenta) em Portugal esteja a aumentar e os políticos como sempre assobiam para o lado como se nada fosse com eles, como sempre.
O que me espanta (ou talvez não) é de como a comunicação social em Portugal é cada vez mais imparcial e tendenciosa. Ora vejamos num título das notícias da RTP sobre o segundo caso de disparos (que neste caso não houve fatalidades): "GNR dispara sobre civis" (???). Ou seja, civis somos todos nós, mas de facto queriam dar a entender que os GNR, maus e brutais, disparam sobre pessoas inocentes. Porque não "GNR dispara sobre deliquentes" (que de facto eram isso, pois fugiam numa carrinha furtada)?
Vale a pena ouvir a opinião de Nuno Rogerio expressa hoje
http://radioclube.clix.pt/programas/nuno_rogeiro.asp
O "post" anterior (acerca da bandeira vermelha) mostra que caímos na estupidez do «8 e do 80»:
Ou a impunidade é total (e cada um faz o que quer nas barbas das autoridades) ou se dispara a matar.
Muitas vezes, pela sua inacção, são as próprias autoridades que se descredibilizam a si mesmas.
Ed
No post onde aparece "imparcial" deve-se ler "parcial", claro.
Um erro cometido por se escrever depressa e sem ler o que se escreveu...
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