18.1.07

Uma decisão importante

Ora aqui está uma decisão que, quase de certeza, vai dar muito que falar. Vamos comentá-la?

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

No sector privado sempre foi assim.

18 de janeiro de 2007 às 19:15  
Anonymous Anónimo said...

Se eu tenho um médico privado que só pratica medicina privada, alguém inteligente me explica porque tenho de ir ao Centro de saúde para que me validem esse atestado?

18 de janeiro de 2007 às 23:06  
Anonymous Anónimo said...

Independentemente de se concordar, ou não, com a medida, a lógica é simples:

Um trabalhador pede à entidade patronal que lhe pague uns tantos dias em que não foi trabalhar. E apresenta como justificação o facto de ter estado doente, o que pretende comprovar através de um documento passado por uma pessoa da SUA confiança e a quem PAGA - inclusivamente para passar esse mesmo documento.

Do ponto de vista de quem vai ter de pagar esse dinheiro, é natural que se interrogue sobre a credibilidade de um tal documento e queira que o mesmo seja obtido por um médico independente.

Dir-se-á que a Ordem dos Médicos será um garante da idoneidade dos seus associados. Mas, infelizmente, todos sabemos que não o faz nem parece estar muito interessada nisso.
Veja-se o escândalo das centenas de atestados para os exames de Guimarães e as consequências que teve (ou antes: que NÃO teve).

E o famoso médico algarvio que passa atestados a professores:
Eles deixam o BI no consultório, e vão buscar o atestado à tarde a troco de €5. Médico e "doente" nem se chegam a encontar!

19 de janeiro de 2007 às 10:39  
Anonymous Anónimo said...

Na realidade, a velha frase «Vou precisar de meter baixa» tanto se ouve no Sector Privado como no Público.

Por sinal, conheço uma pessoa que, depois de anos (!!) de baixa, foi dada como perfeitamente capaz por TODOS os médicos da junta médica onde acabou por ser mandada.
Essa pessoa devia ter sido obrigada a repor os dinheiros que recebeu indevidamente dos utros contribuintes, e quem lhe deu cobertura também devia ser punido.
Claro que não sucedeu uma coisa nem outra.

19 de janeiro de 2007 às 11:05  
Anonymous Anónimo said...

Vale a pena ler aqui este descalabro em relação a médicos do SNS:

http://jn.sapo.pt/2007/01/19/primeiro_plano/accoes_formacao_controlo.html

Resta-nos uma (pequena) consolação:

Os médicos do SNS podem ser investigados e eventualmente punidos. Os privados só muito dificilmente serão investigados e quase nunca serão punidos.
Note-se, nesta notícia, o comentário "branqueador" do senhor bastonário.

19 de janeiro de 2007 às 11:11  
Anonymous Anónimo said...

Estas teorias das conspirações andam agora muito em voga, às quais se juntam as estratégias de jogar uns contra outros. Estão todos loucos?
Então não se confia num médico privado que atesta que eu estou com gripe e necessito de 2 ou 3 dias de cura?E depois, se não se confia, eu vou a 1 Centro de Saúde ao 4º dia, já melhorzita, passo lá uma tarde ou manhã inteira e tento mostrar a um médico do SNS altamente incorruptível que estive mesmo com uma laringite e faringite? E perco esse dia de trabalho e entupo ainda mais o Centro de Saúde?
Mas os senhores acreditam que, para casos de doenças deste tipo, de curta duração, é preciso este procedimento com base na falta de idoneidade de médicos privados?
Pois eu acho é que, estes doentes não irão ao Centro de Saude para que possam ser reembolsados do vencimento perdido. Afinal, é esta a verdadeira questão, não concordam? O resto é treta.
E se o meu médico trabalhar no público e no privado? Sorte a minha!

19 de janeiro de 2007 às 15:35  

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