A dança e a "contra-dança"
EM VÁRIOS PONTOS do país, e perante situações absolutamente escandalosas de estacionamento selvagem (cheguei a ver-me impedindo de entrar em casa!), interpelei, por diversas vezes, graduados da PSP - que andavam por perto - perguntando-lhes porque é que não actuavam. Ora, e como muito bem sabe quem já fez o mesmo que eu, as respostas que nos dão são variadíssimas, sendo a mais espantosa a de que «têm ordens para só actuar a pedido». Por isso, quando oiço agora uma associação sindical da mesma corporação a reclamar contra o meritório trabalho da EMEL (em Lisboa), não posso deixar de me lembrar da anedota da senhora que estava a dançar com um cavalheiro que só a pisava:
- O senhor não gosta de dançar? - pergunta ela.
- Adoro! - responde ele.
- Então porque é que não dança?
- O senhor não gosta de dançar? - pergunta ela.
- Adoro! - responde ele.
- Então porque é que não dança?
«Público» de 24 Fev 07 e «DESTAK» de 26 Fev 07
Na foto (Jan 2007): estacionamento selvagem a dois passos de uma esquadra da PSP (ao fundo) e a poucas dezenas de metros de vários parques de estacionamento gratuitos... e às moscas, evidentemente.
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