23.2.07
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4 Comments:
A "doença"
- Doutor, queria que me curasse de um enorme problema!
- Quais são os seus sintomas, minha senhora?
- Olhe doutor, de manhã quando me levanto sinto uma coisa no corpo, um calor, uma comichão...Nessas alturas abro a janela, chamo o primeiro homem que vai a passar e fazemos amor até que me sinta mais calma. Por volta do meio dia é a mesma coisa. Abro a janela, chamo um homem e fazemos amor. À tarde e à noite, as cenas repetem-se. De que é que eu sofro, doutor?
- Bem, minha senhora, parece-me que a senhora é ninfomaníaca.
- Agradeço que me passe uma declaração para eu mostrar às pessoas lá do meu bairro, porque andam todas a dizer que eu sou uma grande PUTA!
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O negócio da banca
Esta carta foi direccionada ao Banco BES, porém devido à criatividade com que foi redigida, deveria ser direccionada a todas as instituições financeiras.
CARTA ABERTA AO BES
Exmos Senhores Administradores do BES,
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina da v/. rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da tabacaria, ou de qualquer outro desses serviços
indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria desta forma:
- todos os meses os senhores e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, farmácia,
mecânico, tabacaria, frutaria, etc.).
Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao utilizador. Serviria apenas para enriquecer os proprietários sob a
alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade ou para amortizar investimentos.
Por qualquer produto adquirido (um pão, um remédio, uns litros de combustível, ...) o usuário pagaria os preços de mercado ou,
dependendo do produto, até ligeiramente acima do preço de mercado.
- Que tal?
Pois, ontem saí do meu BES com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade. A minha certeza deriva
de um raciocínio simples.
Vamos imaginar a seguinte situação: eu vou à padaria para comprar um pão. O padeiro
atende-me muito gentilmente, vende o pão e cobra o serviço de embrulhar ou ensacar o pão, assim como, todo e qualquer outro serviço. Além disso, impõe-me
taxas. Uma "taxa de acesso ao pão", outra "taxa por guardar pão quente" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito
profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo no meu Banco. Financiei um carro. Ou seja,
comprei um produto do negócio
bancário. Os senhores cobraram-me preços de mercado. Assim como o padeiro cobra-me o preço de mercado pelo pão.
Entretanto, de forma diferente do padeiro, os senhores não se satisfazem cobrando-me
apenas pelo produto que adquiri. Para ter acesso ao produto do v/. negócio, os senhores cobraram-me uma "taxa de abertura de
crédito" - equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pão", que os senhores certamente achariam um absurdo e se
negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pão, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente no v/. Banco. Para que
isso fosse possível, os senhores
cobraram-me uma "taxa de abertura de conta". Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é
possível fazer negócios com o padeiro, depois de abrir a padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "Papagaios".
Para gerir o "papagaio", alguns gerentes sem escrúpulos cobravam "por fora", o que era
devido. Fiquei com a impressão que o Banco resolveu antecipar-se aos gerentes sem escrúpulos.
Agora ao contrário de "por fora" temos muitos "por dentro".
Pedi um extracto da minha conta - um único extracto no mês - os senhores cobraram-me uma taxa de 1 euro. Olhando o extracto, descobri
uma outra taxa de 5 euros "para a
manutenção da conta" - semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".
A surpresa não acabou: descobri outra taxa de 25 euros a cada trimestre - uma taxa para
manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial
vou pagar os juros mais altos do mundo.
Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quente".
Mas, os senhores são insaciáveis.
A prestável funcionária que me atendeu, entregou-me um desdobrável onde sou informado
que me cobrarão taxas por todo e qualquer movimento que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se devem ter esquecido de cobrar o ar que respirei
enquanto estive nas instalações do v/. Banco.
Por favor, esclareçam-me uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento
ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando,
muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que a v/. responsabilidade é muito
grande, que existem inúmeras exigências legais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc, etc, etc. e que apesar de lamentarem muito e nada poderem fazer, tudo o que estão a
cobrar está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco de Portugal.
Sei disso.
Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem o v/. negócio de todo
e qualquer risco. Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados.
Sei que são legais.
Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam protegidos pelas leis, tais taxas
são uma imoralidade. O cartel algum dia vai acabar e cá estaremos depois para cobrar
da mesma forma.
"A ti, sagrado luar, ladram-te os cães" (Guerra Junqueiro)
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A ilustre classe dos advogados!
Mensagem de um Formador da Ordem dos Advogados aos seus alunos:
- Tenham sempre presente que o mais importante, quando se é advogado, é saber que alguns casos se ganham e outros se perdem: mas em todos se cobra!
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(Env. por JESCA)
Numa reunião com o Presidente da Suiça, o primeiro-ministro português apresentou-lhe os seus ministros:
- Este é o ministro da Saúde, este é o ministro dos Negócios Estrangeiros, esta é a ministra da Educação, este é o ministro da Justiça, este é o ministro das Finanças...
Chegou a vez do Presidente da Suiça:
- Este é o Ministro da Saúde, este é o Ministro dos Desportos, este é o da Educação, este o da Marinha...
Nessa altura, com ar emproado, José Sócrates começou a rir:
- Ha! Ha! Ha!.... Para que é que têm um Ministro da Marinha, se o vosso País não tem mar?
O Presidente da Suiça faz um ar digno e respondeu:
- Não seja inconveniente. Quando apresentou os seus ministros da Educação, da Justiça e da Saúde, também não me ri.
Colher ou Chávena?
Durante uma visita a um Hospital de loucos, Sócrates pergunta ao director qual o critério para definir se um paciente está curado ou não.
-Bem, diz o director, nós enchemos uma banheira e oferecemos uma colher de chá e uma chávena e pedimos para esvaziar a banheira.
-Entendi, diz Sócrates, uma pessoa normal escolhe a chávena, que é maior.
-Não, responde o director, uma pessoa normal tira a tampa do ralo..."
O concurso para professor titular pensado pelas mentes brilhantes do ME.
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