«Sarkozy bourré ridiculise France au G8»
Ao contrário do que pode parecer à primeira vista, este vídeo não é uma paródia (com dobragens, p. ex.). A quem não acredite, sugere-se a visualização de uma versão mais completa em: http://www.dailymotion.com/register/7d9a75aacfd051977745b1b9e/3770892
4 Comments:
O jornalista apresentador e o canal de televisão belgas já apresentaram um pedido de desculpas formal ao Embaixador de França em Bruxelas. De facto Sarkozy não bebe álcool e é corredor maratonista.
Quando se diz que alguém "não bebe álcool", quer-se dizer que "não costuma" fazê-lo.
São precisamente esses que, quando apanhados em situações a que não podem fugir, dão barraca...
Claro que sendo Presidente de França, Sarkozy tem a obrigação de ter um comportamento exemplar, mas do que vi, além de uma atitude um bocado mais descontraída, motivada quiçá por uns vodkazitos a mais, ele não fez nada de muito grave. Eu nem gosto muito dele, mas que atire a primeira pedra quem nunca pecou...
Qualquer dia, nesta sociedade de telemóveis, câmaras por todo o lado e youtubes, ainda vamos ser uns infelizes a olhar sempre por cima do ombro, com medo que alguém nos registe nalgum momento de fraqueza.
Conheço alguns políticos sóbrios que fazem asneiradas bem piores...
O problema, para um político de topo, é que (por definição) "não é um cidadão qualquer".
Um "cidadão qualquer" pode tentar fugir ao fisco - um Presidente da República não "pode".
Um "cidadão qualquer" pode meter cunhas para isto e para aquilo - um Presidente da República não "pode".
Quando se diz que "não pode", está-se apenas a dizer que, pelas próprias funções que ocupa (e a que ninguém o obrigou) fica sujeito a um escrutínio diferente do cidadão-comum.
Tudo o que ele fizer de mal, constituirá uma cobertura para todos os que queiram fazer o mesmo.
Neste caso dos "copos", pode ser grave ou não. Depende das circunstâncias.
Mas pensemos: alguém se entregava aos cuidados de um motorista "com os copos"? Claro que não. E então podemos aceitar que os destinos do mundo sejam entregues a políticos que perdem o controlo em reuniões em que - mais do que nunca! - deviam estar sóbrios?
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