Uma boa parte das discussões em torno do voto electrónico é "temperada" por um fenómeno bem conhecido (mas nunca reconhecido abertamente pelos afectados):
Quando há dificuldades de voto, a esquerda beneficia sempre, na medida em que os seus apoiantes são, regra-geral e historicamente falando, mais militantes - um fenómeno que é particularmente visível nos países em que o voto é obrigatório.
No caso de Lisboa, com uma eleição em pleno Verão, vai suceder o mesmo: será preciso que haja muita militância para que alguém se desloque centenas de km para votar.
Inversamente, a possibilidade do tele-voto (que mais cedo ou mais tarde vamos ter) favoreceria a direita.
Neste momento o problema não se põe. Mas será uma questão que nos vai bater à porta dentro de alguns anos.
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Uma boa parte das discussões em torno do voto electrónico é "temperada" por um fenómeno bem conhecido (mas nunca reconhecido abertamente pelos afectados):
Quando há dificuldades de voto, a esquerda beneficia sempre, na medida em que os seus apoiantes são, regra-geral e historicamente falando, mais militantes - um fenómeno que é particularmente visível nos países em que o voto é obrigatório.
No caso de Lisboa, com uma eleição em pleno Verão, vai suceder o mesmo: será preciso que haja muita militância para que alguém se desloque centenas de km para votar.
Inversamente, a possibilidade do tele-voto (que mais cedo ou mais tarde vamos ter) favoreceria a direita.
Neste momento o problema não se põe. Mas será uma questão que nos vai bater à porta dentro de alguns anos.
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