14.7.07
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2 Comments:
Continua o incompreensível direito de voto exclusivo em Lisboa dos residentes em Lisboa.
Sendo que residir em Lisboa é cada vez mais raro, como se sabe, relativamente ao número de pessoas que aí vivem todo o dia, porque aí trabalham, estudam, ou porque passam aí quase todo o seu tempo.
Todos aqueles que penam no IC19 ou na autoestrada Cascais-Lisboa ou na Ponte 25 de Abril, Vasco da Gama e afins passam o seu dia em Lisboa.
Muitas vezes mal conhecem o sítio onde vivem, desde os vizinhos a quem é o presidente da Câmara, para não falar no -- nunca soube quem é, nem de que partido é -- presidente da 'junta'.
No entanto, não votam em Lisboa.
A mesma Lisboa onde fazem tudo, onde gastam e ganham dinheiro, que conhecem melhor que o concelho onde vão dormir.
O que leva L. a pensar se os resultados eleitorais em Lisboa não serão injustos, errados e inúteis.
Pelo menos enquanto os universitários e restantes estudantes, e todos os que 'dormem' fora de Lisboa, que trabalham em Lisboa, aqueles cujo BI não diz Lisboa em 'residência', não votarem em Lisboa.
Porque vendo bem, são eles que vivem -- e que são -- a Capital.
Duarte Ramos said...
Este raciocínio, que parece lógico, tem sido usado para fazer perguntas mais abrangentes - tais como:
Se os EUA influenciam o mundo todo, porque é que os cidadãos do mundo todo não votam nas eleições dos EUA?
Ou, mais modestamente:
Se uma percentagem enorme de portugueses usufrui do Algarve, não deviam votar nas autárquicas algarvias?
Etc. etc.
Se toda a gente tivesse de votar em tudo aquilo que influi na sua vida (e como, hoje em dia, tudo e todos estão relacionados com tudo e todos), não se fazia mais nada na vida senão votar.
E aqui para nós: isso até pode ser verdade, mas - especialmente agora, no Verão - há coisas mais interessantes para fazer!
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