25.11.07

«O Triunfo de Fedúncia da Costa» - Votação

Terminou a primeira fase do passatempo «Fedúncia da Costa», que consistiu em comentar a crónica de Appio Sottomayor [v. aqui] acerca do fecho da "Ginjinha" do Largo de S. Domingos, em Lisboa. Dos 12 comentários (que se transcrevem, em anexo, NESTE post - referenciados de A a M), o júri decidiu premiar os dois últimos, da autoria de "Maria Socretina" e de "C".
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Aqui fica, também (e até às 20h de terça-feira, dia 27), uma "votação pelos leitores". Se o resultado indicar um vencedor diferente dos dois que o júri escolheu, também ele será premiado.

Qual o melhor dos 12 comenta'rios?

A
B
C
D
E
F
G
H
I
J
L
M
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1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

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A)- Já existe uma casa de banho pública a 30 metros da ginjinha. Junto à paragem de autocarro. Bem moderna e auto-limpante. Não estou a ser irónico. É a sério.

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B)-Segundo a legislação vigente,todos os estabelecimentos de bebidas e/ou restauração (odeio este termo) têm que possuir instalações para os funcionários, e que constam de vestiário e casa de banho, pelo que presumo que a casa de banho em falta seja esta destinada ao pessoal, mesmo que haja apenas um funcionário. Aliás, como no estabelecimento em causa não há mesas, não haverá em princípio permanência prolongada de clientes, pelo que não é exigível instalações sanitárias para estes.

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C)-Nestas coisas que metem ASAE, em geral ela tem razão.
E digo que tem razão em termos legais, formais, etc.

O que choca o cidadão-comum é o «8 ou 80» em que vivemos:
Mais depressa arranja sarilhos o dono da "Ginjinha" ou a senhora das Bolas de Berlim do que os criminosos que poluem o Alviela ou a Ribeira dos Milagres ou enchem o país com urbanizações clandestinas.

A anedota suplementar está relacionada com as sucessivas notícias que nos dão conta de que os autos levantados pela ASAE não têm seguimento, por dificuldades burocráticas.

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D)-quando por lá passei há tempos, reparei que os copos eram lavados à torneira, sem detergente nem nada. Não será isto uma boa razão?

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E)-Normalmente, a ASAE fecha os estabelecimentos provisoriamente (indicando quais as falhas que notou), e regressa mais tarde para ver se já está tudo bem.
No caso de as anomalias terem sido corrigidas, o estabelecimento reabre.

E está correcto que assim seja.

Resta saber, pois, se o fecho da "Ginjinha" foi um fecho desse género ou se foi definitivo.

A crónica dá a entender que teria sido definitivo, o que leva a crer que estaria em causa uma anomalia impossível de corrigir com alteração de procedimentos (como lavagem dos copos).

Terá sido isso?

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F)-Se a ASAE fosse a Madrid... fechava(m) a ASAE

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G)-Noutro dia fui comprar sabonete líquido a um hiper-mercado. Não havia. Apenas encontrei umas embalagens que aparentavam ser sabonete líquido, mas diziam "Jábon liquido".

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H)-A verdadeira razão pela qual a ASAE encerrou a Ginjinha é que o seu director ao passar pelo largo de São Domingos não gostou de ver a sua avó (A Fedúncia) ser tão maltratada.

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I)-Os portugueses são assim. Criticam a ASAE por tudo e por nada. Se não houvesse ASAE criticavam outra coisa qualquer por não haver uma instituição deste género...

Eu prefiro que haja uma ASAE que faça estas acções do que não haver nada. A cidadania também passa por estas coisas.

Estamos muito mal habituados...

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J)-Acho que o leitor Duarte, no 3.º comentário, pôs o dedo na ferida quando escreve:

«O que choca o cidadão-comum é o «8 ou 80» em que vivemos:
Mais depressa arranja sarilhos o dono da "Ginjinha" ou a senhora das Bolas de Berlim do que os criminosos que poluem o Alviela ou a Ribeira dos Milagres ou enchem o país com urbanizações clandestinas».

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L)-Será que fecharam a Ginginha porque as ditas têm... caroço? As da minha avó tinham... agora as da Ginginha não sei. Há que proteger o consumidor! E se o bebedolas se engasgava com o caroço? Temos que ser protegidos a todo o custo . O Big Brother protege-nos mesmo contra a nossa vontade, porque nós pobres crianças não sabemos distinguir o que nos faz bem daquilo que nos pode matar!O perigo espreita... nos comes e bebes das feiras, nas bolinhas da praia, nas castanhas assadas em "páginas amarelas", na ginginha com caroço. Um dia chegará em que nasceremos envoltos numa bolha anti-séptica e, se por infelicidade, ou descuido da ASAE, entrarmos em contacto com um pindérico de um micróbio batemos logo a bota e vamos desta pra melhor. Haja bom senso! Cada vez que me falam na ASAE puxo logo de uma bolinha de Berlim! (ou de uma ginginha... ou de uma castanha encartuchada em folha de lista amarela...).
PS : Assim de repente, lembrei-me de um sítio onde a ASAE podia ir que me dava jeito .. à cozinha dos pastéis de Belém...fechavam aquilo de certeza, dentro do princípio de que o que sabe bem faz mal e eu emagrecia uns quilitos antes do Natal!

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M)-Há algum tempo, ao andar num Lancia Aurelia de um primo meu, estranhei a falta de cinto-de-segurança e de retrovisores laterais coisas que, hoje, são obrigatórias. Então como é que o carro circulava - e 100% legalmente?!

O dono explicou-me, então, que os carros anteriores a uma determinada data (1968 ou 70, já não me lembro) estão dispensados de cumprir alguns requisitos. E no caso dele nem sequer havia (por motivos de construção) lugar para fixar os cintos, se os quisesse instalar.

Da mesma forma, certos estabelecimentos têm de ser encarados como históricos e acarinhados como tal (a "Ginjinha" é do século XIX), pelo que, embora tenham de satisfazer critérios mínimos de higiene, não se lhes pode exigir o mesmo que a um estabelecimento actual.
Quanto mais não seja, para não serem descaracterizados.

Seria o mesmo que exigir que o castelo de Almourol ou o Palácio da Pena cumprissem as leis actuais de construção de edifícios - sob pena de encerramento!

25 de novembro de 2007 às 20:21  

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