Por bom caminho... - Passatempo com prémio
ENTRE MUITOS OUTROS, Ferreira Fernandes (em crónica publicada no DN e transcrita aqui), João Gonçalves (no Portugal dos Pequeninos - aqui e aqui) e Carlos Fiolhais (no DE RERUM NATURA - aqui) abordam o caso do jovem que ameaçou uma professora com uma pistola de plástico - um caso que até poderia passar relativamente despercebido não fora a obsessão de 'quem de direito' para "desvalorizar" assuntos deste jaez.
Mas que raio de educadores são esses, que não sabem que a tolerância cega para com os pequenos delitos é o caminho mais certo para os grandes?!
O livro cuja capa aqui se vê será enviado ao autor do melhor comentário que, acerca deste assunto, venha a ser feito até às 20h da próxima terça-feira.
Actualização (31 Dez 08): o júri decidiu atribuir o 1.º prémio a Nuno Dias da Silva e o 2.º a Ritinha". Assim, aquele vai receber o livro indicado, e esta vai receber um livro policial. Ambos têm 48h para escreverem para sorumbatico@iol.pt indicando morada para envio dos livros.
Etiquetas: CMR, Passatempos
6 Comments:
Em todas as referências a este caso, e não são poucas, se especifica "pistola de plástico".
Nas imagens que vi, a pistola parecia-me bem real, embora acredite que não fosse.
Daí me surge a dúvida:
Quando é que se verificou que era de plástico?
A professora viu logo que era de plástico?
A minha dúvida põe-se porque, em situações análogas, costumo ler "ameaça com pistola de alarme" ou "pistola falsa".
Onde estará a diferença que determina estas designações?
Na pessoa que empunha a arma ou o simulacro de arma?
Ou os "assaltos com pistola de alarme" podem também passar a ser "a brincar"?
Quando há, p. ex., um assalto a um banco, o assaltante vê a sua (possível) pena reduzida se a arma for falsa.
Isso não invalida que tenha praticado um crime, apenas faz com que a pena seja menor do que se se tratasse de uma arma a sério.
Neste caso (como noutros semelhantes), as palavras-chave são ARMA e PLÁSTICO, e cada um põe a tónica na que mais lhe convém...
A bem do rigor, o melhor será rferir ambas - o que se fez neste post.
Sucedem-se os episódios gangsterianos nas escolas portuguesas. A divulgação no YouTube de alunos a apontarem uma arma falsa a um professor foi o último capítulo da novela. Com ou sem aproveitamento político por parte dos sindicatos, a verdade é que preciso fazer algo. Quem disse que castigar faz mal ao crescimento dos meninos?
Todos fomos cúmplices na formação de um estado que ignora a palavra responsabilização e que tem vindo a descredibilizar classes cuja autoridade deveria ser inquestionável (exemplos de sucesso: polícias e professores) . Por esse motivo acho que por um lado, seria pura hipocrisia crucificar em praça pública meia dúzia de crianças (independentemente de terem 16 anos) que não possuem sequer o discernimento para saberem até onde podem levar uma brincadeira. Por outro lado, de que vale a punição exemplar se continuarmos a alimentar o monstro?
Eu gostava de saber o que aconteceria caso esta cena se tivesse passado com um professor que andasse prevenido com uma arma a sério (razões não faltam, nos dias de hoje) e que perante uma ameaça de arma como esta, sem se aperceber que era de plástico (há imitações perfeitas) puxasse da sua e desse um tiro no rapazola.
Era de plástico, parecia carnaval mas estávamos em plena escola do nosso Portugal. Será que qualquer dia os professores não têm de ter guarda-costas ou trazer armaduras para as aulas? A culpa se calhar também é deles pois são pai e decerto podem não ter dado a melhor educação aos filhos e agora levam com os filhos dos outros!
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