31.1.09

Marchar, marchar

Por Antunes Ferreira
(…) UM HOMEM QUE TINHA PELO MENOS quatro filhos em três anos!... Era quase um partido! As palavras são de Gervásio Lobato, no seu «Lisboa em Camisa» de 1890. A tradição do anátema sobre os partidos políticos vem de longe, em Portugal. Poder-se-á dizer – e muito correctamente – que não é só no nosso País. Mas, como disse Clement Attle no Parlamento britânico, respondendo ao primeiro-ministro Churchill, «com o mal dos Alemães, não impedimos que nos bombardeiem». Ou seja, o ditado «com o mal dos outros podemos nós» nem é inédito, nem é original.
O ditador de Santa Comba tinha ódio aos partidos – e afirmava do alto da cátedra de São Bento, que os Portugueses estavam completamente desiludidos com eles. E revoltados contra eles. Este é apenas um exemplo do que nos habituámos a ouvir dizer – e a dizer. Estar contra os partidos é estar contra a Democracia. Porque, por piores que sejam ou estejam, sem eles não existe.
(...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger Unknown said...

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Mehta

31 de janeiro de 2009 às 11:30  

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